Convidado pela Comiss�o de Educa��o do Senado para prestar esclarecimentos sobre erros em resultados do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem) de 2019, o ministro da Educa��o, Abraham Weintraub, minimizou as falhas em 5.974 notas e sugeriu que o problema que marcou a edi��o mais recente do exame tamb�m pode ter ocorrido em anos anteriores.
"N�o d� pra afirmar que sim ou que n�o, mas eu diria que esse tipo de problema pode ter ocorrido, sim, no passado", afirmou, nesta ter�a-feira, 11. Weintraub voltou a tratar os erros como "susto" aos candidatos que precisaram ter as notas revistas e destacou que, na pr�tica, 5,1 mil alunos foram afetados. Os demais fizeram o exame como treineiros.
Na abertura do pronunciamento, o ministro disse que um dos objetivos da ida dele � Comiss�o do Senado era "quebrar a chuva de fake news que novamente se abateu sobre o MEC".
Weintraub argumentou que a judicializa��o do exame foi maior em anos anteriores e que o primeiro Enem que comandou foi um sucesso. N�o houve nada do que caracterizava os exames passados, afirmou.
As falhas registradas no Enem lan�aram d�vidas sobre a perman�ncia de Weintraub no cargo. O chefe da Casa Civil, ministro Onyx Lorenzoni, e o presidente Jair Bolsonaro descartaram a demiss�o dele. O ministro chegou � sala das comiss�es acompanhado pelo l�der do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Por causa do desgaste com o exame, a atual gest�o do MEC � criticada no Congresso desde a retomada dos trabalhos legislativos, na semana passada. Na Comiss�o de Educa��o, Weintraub faz uma explana��o de 30 minutos. Em seguida, responder� a perguntas feitas por senadores.
GERAL