O clima j� � de Carnaval em diversas capitais brasileiras, mas a festa deve ganhar propor��es maiores entre os dias 22 e 25 de fevereiro. E em meio �s multid�es, especialistas d�o dicas de como se prevenir de situa��es como furtos e ass�dio.
V�timas de furtos ou roubos devem procurar um distrito policial para comunicar o caso e registrar boletim de ocorr�ncia. De acordo com a Secretaria da Seguran�a P�blica (SSP), tamb�m � poss�vel fazer o boletim de ocorr�ncia pela internet, por meio da Delegacia Eletr�nica.
Esse BO eletr�nico tamb�m pode ser feito em casos de roubo/furto de ve�culo; amea�a; roubos em que n�o haja danos e/ou v�tima de les�o corporal e morte; inj�ria, cal�nia ou difama��o; e casos de acidente de tr�nsito furto ou perda de documentos; furto ou perda de placa de ve�culo.
De posse do boletim de ocorr�ncia, as v�timas de furto ou roubo de celular podem solicitar o bloqueio do aparelho. O especialista em tecnologia e inova��o, Arthur Igreja, explica que, caso o usu�rio n�o consiga recuperar o aparelho, � importante entrar em contato com a operadora para fazer o bloqueio pelo n�mero de IMEI.
"A sequ�ncia num�rica exclusiva de cada celular pode ser obtida na caixa do aparelho ou digitando *#6# no celular. � importante ter esse n�mero sempre anotado em algum local seguro para o caso de alguma eventualidade", recomenda.
Com todas as possibilidades de localiza��o esgotadas, a indica��o do especialista � bloquear definitivamente o aparelho e apagar tudo o que estava salvo nele. "Isso � poss�vel fazer pelo perfil de usu�rio em uma conta Apple ou Google", indica.
Os casos de desaparecimento tamb�m devem ser reportados em um distrito policial, para registro de boletim de ocorr�ncia, e tamb�m na Delegacia Eletr�nica. Nos dias de folia, haver� refor�o no plant�o da Delegacia de Pol�cia de Investiga��es sobre Pessoas Desaparecidas, do Departamento Estadual de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DHPP).
O Instituto de Identifica��o Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) apoiar� os trabalhos com a utiliza��o do novo Sistema de Reconhecimento Facial, que ajudar� a procurar pessoas desaparecidas.
Al�m disso, a Prefeitura de S�o Paulo vai distribuir, por meio dos Anjos do Carnaval e pelas equipes de produ��o, cinco mil pulseiras de identifica��o para os pais ou respons�veis colocarem nos pulsos das crian�as. A a��o ter� o apoio de tendas de acolhimento. Nas pulseiras, haver� espa�o para inser��o do nome da crian�a, idade, nome dos pais/respons�veis e ao menos um n�mero de telefone para contato.
Atendimento m�dico
A cidade de S�o Paulo ter� 20 postos m�dicos montados pela Prefeitura em estruturas fixas provis�rias nas localidades com grande concentra��o de pessoas (desfiles de blocos). O funcionamento ter� in�cio duas horas antes do hor�rio marcado para o evento no local e ser� encerrado somente quando a Pol�cia Militar der por encerrada a programa��o nos locais.
A Prefeitura informa que cada posto m�dico contar�, no m�nimo, com dez profissionais: dois m�dicos, um enfermeiro e sete t�cnicos de enfermagem. O sistema de atendimento m�vel ser� composto de 100 ambul�ncias em cada dia de evento, divididas em 30 ambul�ncias UTI e 70 ambul�ncias de suporte b�sico. Os foli�es tamb�m podem ligar para o SAMU, no n�mero 192.
Ass�dio sexual
Ass�dio sexual � crime. O ano de 2020 ser� o segundo desde que a importuna��o sexual foi tipificada em lei. Durante a folia, o "n�o" nem sempre � respeitado e as v�timas que se sentirem assediadas podem acionar a pol�cia, comparecendo em qualquer unidade policial do Estado ou ainda procurar uma das 133 Delegacias de Defesa da Mulher, dez delas oferecem atendimento 24h.
A SSP informa que haver� postos de apoio nos principais corredores de desfiles de blocos e no samb�dromo, al�m de tendas com ao menos uma policial militar feminina, para acolhimento a mulheres v�timas de ass�dio ou em situa��o vulner�vel.
Na Capital, a prefeitura afirma que o �nibus Lil�s, da Coordena��o de Pol�ticas P�blicas para Mulheres, estar� no centro durante todo o carnaval, na Pra�a do Patriarca. Uma equipe formada por uma psic�loga e uma assistente social receber� den�ncias de ass�dio e viol�ncia contra as mulheres. O servi�o ainda conta com apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), por meio do seu programa Guardi� Maria da Penha.
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