Um efetivo de 2.500 agentes do Ex�rcito ocupam, atualmente, as ruas da capital cearense. A decis�o do presidente Jair Bolsonaro em decretar a Garantia de Lei e Ordem (GLO) no Cear� ocorreu logo ap�s a solicita��o do Governador do Estado, Camilo Santana (PT-CE), divulgada no dia em que o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado, no munic�pio de Sobral, distante cerca 270 quil�metros de Fortaleza.
Al�m do Ex�rcito Brasileiro, 300 agentes da For�a Nacional est�o em Fortaleza para refor�ar a seguran�a.
Durante toda esta sexta-feira, 21, a c�pula da Seguran�a P�blica do Estado se reuniu com senadores cearenses e de demais estados brasileiros para discutir como ser� a atua��o do Ex�rcito e das For�as Armadas na capital e em cidades do interior.
Entre os membros da reuni�o, estavam o comandante da 10� Regi�o Militar, General Cunha Mattos, o Secret�rio de Seguran�a P�blica, Andr� Costa, os senadores Tasso Jereissati, Eduardo Gir�o, Elmano F�rrer e Major Ol�mpio. "A seguran�a do Cear� n�o est� mais nas m�os do Governo. Nosso papel aqui � de colaborar. Viemos trazer nossa solidariedade a essa Garantia de Lei e Ordem. Somos uma for�a amiga de colabora��o. A posi��o do ex�rcito brasileiro n�o � de confronto e sim de solu��o. O foco na miss�o � a garantia de seguran�a da popula��o", justificou Major Ol�mpio.
O comandante da opera��o, General Cunha Mattos, conduziu a reuni�o e deu as linhas gerais da GLO para os �rg�os e institui��es envolvidos. Toda a opera��o da seguran�a p�blica est� sob comando das For�as Armadas e dos �rg�os de seguran�a p�blica federais, estaduais e municipais.
Major Ol�mpio disse ainda que, na noite de quinta-feira, 20, houve uma reuni�o com o governador Camilo Santana e que uma proposta foi apresentada �s tropas, mas ainda n�o foi aceita. "A lideran�a foi clara em nos dizer: 'por n�s continuamos no movimento'. Foram mais de 3 horas de conversa. Eles fizeram a assembleia e decidiram por ficar", disse.
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