A grande demanda do carnaval paulistano tem resultado na "importa��o" de blocos forasteiros, majoritariamente do Rio, mas tamb�m de outros Estados. Entre eles, o principal estreante deste ano � o Galo da Madrugada, que trar� na ter�a-feira, 25, cerca de cem pessoas do Recife para realizar o cortejo, entre passistas, m�sicos e t�cnicos.
O cortejo ter� dois trios el�tricos, um comandado por Gustavo Travassos, vocalista oficial do bloco, com participa��o da cantora Faf� de Bel�m, enquanto o outro contar� com o cantor pernambucano Andr� Rio.
As quatro esculturas do galo medir�o de 3,5 metros a 4,5 metros e foram customizadas por artistas de Pernambuco. Uma acompanhar� o desfile e as demais ser�o fixas.
"N�o d� para levar o galo daqui, que tem 27 metros. Teria de montar a�", comenta R�mulo Meneses, presidente do Galo da Madrugada. "O Galo consegue transmitir essa imagem, difundir as m�sicas de Pernambuco", diz ele, que destaca os blocos associados em 14 Estados, como o Pinto da Madrugada, de Alagoas.
Brasiliense
Outro estreante "forasteiro" � o Eduardo & M�nica, que desfilou pela primeira vez fora do Distrito Federal no s�bado, trazido por uma produtora paulistana.
"� um bloco muito conceitual. O nosso som, a nossa m�sica, � toda criada aqui. O repert�rio � de m�sicas de Bras�lia, do Legi�o Urbana, do Capital Inicial, da C�ssia Eller, � um tributo a Bras�lia", define o m�sico Rony Meolly, de 36 anos, fundador do bloco. "Para ir a S�o Paulo, a gente procurou fazer algumas homenagens, com artistas de S�o Paulo, como Charlie Brown Jr.", comenta.
Outra adapta��o foi se preparar para o cortejo, pois o bloco costuma se apresentar em palcos e n�o nas ruas. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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