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Estado de Minas

Sudeste e Sul t�m maior parte de casos suspeitos

Minist�rio da Sa�de aumenta lista de pa�ses de retorno de brasileiros para avaliar registros pass�veis de avalia��o da doen�a. Investigados no Brasil sobem para 488


postado em 04/03/2020 04:00


 
Teste de diagnóstico do coronavírus: o Ministério da Saúde afirma que, agora, vai enfatizar a prevenção e a assistência(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press %u2013 10/2/20)
Teste de diagn�stico do coronav�rus: o Minist�rio da Sa�de afirma que, agora, vai enfatizar a preven��o e a assist�ncia (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press %u2013 10/2/20)


O n�mero de casos suspeitos de contamina��o pelo novo coronav�rus subiu para 488, segundo balan�o do Minist�rio da Sa�de, divulgado ontem. Na segunda-feira, a pasta anunciou que monitorava 433 casos suspeitos. At� agora, j� foram descartados 240 casos. O pa�s segue com dois casos confirmados de COVID-19: s�o dois pacientes residentes de S�o Paulo que retornaram de viagem da It�lia, um dos maiores focos da contamina��o. A maioria dos casos suspeitos est� em S�o Paulo, com 130. J� o Rio Grande do Sul tem 82 e o Rio de Janeiro, 62. Minas Gerais contabiliza 58 casos suspeitos.
O Minist�rio vai incluir hoje novos pa�ses na lista de hist�rico de viagem dos brasileiros, entre eles os Estados Unidos. Agora, os brasileiros que voltarem do pa�s e relatarem sintomas ser�o avaliados como poss�veis casos suspeitos. Segundo o secret�rio-executivo da pasta, Jo�o Gabbardo dos Reis, os EUA j� estavam na rela��o de pa�ses com transmiss�o interna, mas n�o no grupo de alerta para viajantes. “Com inclus�o dos EUA, n�mero de suspeitos tende a crescer muitas vezes”, disse Reis.
Segundo o secret�rio, aproximadamente 30 pa�ses estar�o na lista. As pessoas que regressam desses pa�ses e apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar, entrar�o na contagem de casos suspeitos. Por causa da amplia��o da lista, o Minist�rio afirma que o foco do monitoramento do COVID-19 no Brasil ser� na preven��o e assist�ncia, e menos na divulga��o de n�meros.
O secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de ainda disse que a pasta n�o quer incentivar que todas as pessoas busquem atendimento se sentirem sintomas leves. “Mesmo que tenham vindo desses pa�ses, com sintomas leves ou assintom�ticos, n�o devem buscar o posto de sa�de. Gradativamente temos que desmobilizar esse movimento. Se fizermos isso, vamos encher nossas unidades de sa�de com casos leves e assintom�ticos”, disse Reis.
No caso de sintomas leves, o secret�rio afirmou que � melhor ligar para o Disque Sa�de do Minist�rio, no n�mero 136. “O crit�rio � o mesmo de anteriormente. As pessoas, quando ficavam gripadas, iam todas ao posto de sa�de? N�o. N�o precisamos impor que as pessoas com sintomas leves v�o a uma unidade de sa�de”, afirmou Reis.
O governo do Estado americano de Washington atualizou na tarde de ontem o n�mero de mortos em decorr�ncia do coronav�rus: s�o nove v�timas fatais at� o momento, de um total de 27 pessoas que testaram positivo para a doen�a. Todas as mortes ocorridas nos Estados Unidos foram registradas naquele estado.
Segundo o Departamento de Sa�de de Washington, 231 pessoas est�o sob supervis�o do governo. “O n�mero de pessoas sob supervis�o inclui aqueles com risco de terem sido expostos ao coronav�rus. Esse n�mero inclui pessoas que retornaram da China nos �ltimos 14 dias”, explica o site do departamento.

*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora 
Ellen Cristie


PLACAR PERIGOSO
Casos investigados por suspeita de contamina��o

Amazonas 3
Par� 1
Rond�nia 1
Alagoas 4
Bahia 21
Cear� 19
Maranh�o 1
Para�ba 4
Pernambuco 4
Piau� 1
Rio Grande do Norte 2
Sergipe 1
Esp�rito Santo 5
Minas Gerais 58
Rio de Janeiro 62
S�o Paulo 130
Distrito Federal 12
Goi�s 7
Mato Grosso do Sul 6
Mato Grosso 6
Paran� 14
Santa Catarina 43
Rio Grande do Sul 82

Fonte: Plataforma Integrada de Vigil�ncia em Sa�de/Minist�rio da Sa�de
 
 
 
 

Rem�dio chin�s pode desembarcar

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) liberou ontem a importa��o de imunoglobulina comprada pelo Minist�rio da Sa�de para ser distribu�da � rede p�blica. A expectativa de secret�rios estaduais era de que o medicamento terminasse em cerca de 30 dias. A droga � usada para imunizar pacientes de diversas doen�as e, na leitura do Minist�rio da Sa�de, poder� servir para casos mais graves do novo coronav�rus.
Cerca de 45 mil frascos do produto est�o guardados em aeroporto no Brasil � espera de aval da Anvisa para serem distribu�dos. Trata-se de parte de um contrato de R$ 209 milh�es, fechado pelo governo em dezembro de 2019 com empresa da China para entrega de 300 mil frascos. O resto do produto deve ser embarcado em breve.
O governo tamb�m fechou em dezembro contrato de R$ 70 milh�es para entrega de 100 mil frascos de empresa da Coreia do Sul. A libera��o dessa carga ainda ter� de passar pela Anvisa. Segundo especialistas da ind�stria e do governo, o consumo m�dio mensal no SUS de imunoglobulina � de 40 mil frascos.
O aval para a importa��o foi dado em reuni�o sigilosa da diretoria colegiada da Anvisa. Representantes da empresa chinesa e do Minist�rio da Sa�de foram impedidos de acompanhar a discuss�o. 
 
 
 

Metodologia nova a partir do n�mero 100

Bras�lia – O Minist�rio da Sa�de espera alterar os m�todos para teste do novo coronav�rus a partir do momento em que 100 casos forem confirmados no Brasil. Quando atingir esse n�mero, nem todos os quadros suspeitos ser�o testados, como ocorre atualmente. Por sua vez, nessa etapa, os esfor�os estar�o voltados aos casos graves, de pessoas com s�ndromes respirat�rias agudas e pneumonia extensa, por exemplo. Al�m disso, ser�o testados aqueles casos que tiverem interesse epidemiol�gico, para que o governo possa monitorar a circula��o do v�rus e analisar muta��es. Os demais quadros ser�o verificados atrav�s de an�lise cl�nica.
Atualmente, apenas dois casos est�o confirmados no pa�s, diante de 488 quadros suspeitos. "No n�mero 100 n�o � um n�mero m�gico, mas a partir do 100 n�o vamos mais fazer teste para todo mundo", explicou o secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de, Jo�o Gabbardo dos Reis. Por enquanto, o Minist�rio da Sa�de continuar� com o m�todo atual, no qual s�o testados todos os casos suspeitos que, por exemplo, v�m de pa�ses da lista de alerta e apresentam conjunto febre e mais algum sintoma.
Gabbardo disse ainda que o governo vai "radicalizar" a pol�tica para estender os hor�rios de atendimento das Unidades B�sicas de Sa�de, incluindo a inje��o de novos recursos. A defini��o da medida, no entanto, ainda precisa ser fechada e anunciada oficialmente pelo ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, pontuou o secret�rio.


Transmiss�o
O secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de do minist�rio, Wanderson de Oliveira, afirmou tamb�m que, apesar de haver possibilidade, o Brasil ainda n�o verificou a exist�ncia de circula��o e transmiss�o do v�rus internamente. "Vamos organizando o pensamento sem fazer nenhuma afirma��o precipitada. Possibilidade existe, sim, mas n�o temos no Brasil circula��o do v�rus, transmiss�o local, n�o temos", disse. 


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