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Estado de Minas GERAL

Por coronav�rus, turista leva �lcool em gel e m�scara


postado em 08/03/2020 10:24

A chegada do coronav�rus no Brasil tem criado novos h�bitos entre passageiros e mudado a rotina de funcion�rios no aeroporto de Guarulhos, o maior da Am�rica do Sul, com movimenta��o de mais de 120 mil passageiros por dia. Viajantes, principalmente quem vai ao exterior, incorporaram novos itens antes de fechar a mala: �lcool em gel e m�scaras. Funcion�rios tamb�m usam novos equipamentos de prote��o individual, como m�scara e luvas.

De partida para um passeio de 15 dias a Londres, o aposentado Edvaldo de Oliveira levou 20 frascos de �lcool gel na bagagem. No setor de embarque do terminal, tamb�m usava m�scara. "N�o h� motivo para p�nico, mas � melhor prevenir", diz. "Foi uma das primeiras coisas que coloquei na mala."
A preocupa��o tamb�m fez com que a fam�lia do investidor Wilian Guedes fosse toda de m�scara ao aeroporto. Al�m dele, estavam a mulher, Gisele Ferraz, a filha, Anajara, e Marina Santos. Eles foram receber Meiri, filha de Marina, que tamb�m chegou de m�scara, vinda da Fl�rida (EUA). "Falta ao Brasil um pouco de preven��o. A gente s� se preocupa depois que os casos acontecessem", aponta a fisioterapeuta Gisele.

A estudante de Nutri��o Jordana Costa acabou de voltar. Comprou uma caixa com 50 m�scaras quando viajou de f�rias aos Estados Unidos. L�, comprou mais e n�o tirou o acess�rio para nada durante 33 dias na Calif�rnia. "S� tiramos a m�scara para comer ou quando perceb�amos que era hora de trocar", diz ela, de Goi�nia.

A presen�a de profissionais com m�scaras e luvas tamb�m evidencia a preocupa��o com a doen�a, que j� tem 19 casos confirmados no Pa�s. O uso se intensificou nas �ltimas duas semanas. O jornal O Estado de S�o Paulo presenciou na quinta-feira o uso de luvas e m�scaras por grande parte dos funcion�rios de atendimento, limpeza ou organiza��o dos espa�os, como respons�veis por recolher os carrinhos de bagagem. No in�cio de fevereiro, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) anunciou orienta��es sobre o uso de equipamentos de prote��o n�o s� para profissionais de aeroportos, mas de portos e �reas de fronteira. "Caso haja (casos) suspeitos, a Anvisa recomenda m�scara cir�rgica, avental, �culos de prote��o e luvas. Profissionais que realizam inspe��o de bagagens acompanhadas devem usar m�scara cir�rgica e luvas", diz a ag�ncia, que recomenda tamb�m m�scaras a tripulantes de voos internacionais, agentes aeroportu�rios e funcion�rios de lojas duty-free.

Funcion�ria de uma empresa terceirizada de Cumbica h� tr�s meses, Jucil�ia Maria conta que se sente mais segura com a prote��o. Ela n�o tem ideia de quantos carrinhos recolhe por dia em Guarulhos e muito menos de quantas m�os passam por ali. "Muitos usam os carrinhos diariamente e a gente n�o sabe quem est� com o coronav�rus. � uma seguran�a para n�s", diz.
Desde o fim de janeiro, os principais aeroportos do Pa�s usam um alerta sonoro . As mensagens de um minuto - em portugu�s, ingl�s e mandarim - informam sobre sintomas e medidas para evitar a transmiss�o.

A orienta��o passada pela Anvisa aos aeroportos � para que os �rg�os sanit�rios sejam notificados imediatamente em caso de suspeita - pessoas em vias de desembarque que apresentam sintomas como tosse, febre e dificuldade para respirar. No caso dos passageiros a bordo, os tripulantes foram orientados a informar o comandante do voo se houver suspeita. Este fala com a torre de controle do aeroporto, que acionar� a Anvisa.

O passageiro com sintomas ser� abordado antes do desembarque. A Anvisa aciona o servi�o m�dico do aeroporto e a vigil�ncia sanit�ria do munic�pio e a equipe vai a bordo para avaliar o paciente. Se o m�dico descarta o caso, o desembarque de todos � liberado. Se mantida a suspeita, o passageiro doente � removido para um hospital de refer�ncia. Os demais s�o entrevistados pela vigil�ncia epidemiol�gica para monitoramento e o avi�o passa por desinfec��o.

Tripulantes. Um dos "grupos de risco" da doen�a s�o trabalhadores do setor aerovi�rio (os que trabalham em terra) e do setor aeron�utico (que trabalham nos voos), em contato frequente com milhares de passageiros do mundo todo. O fato de estarem na linha de frente imp�e o cumprimento de determina��es da Anvisa. Mas eles tentam mostrar tranquilidade.

"Orientamos as empresas, que est�o oferecendo equipamentos de prote��o. Desenvolvemos um canal de den�ncias para dar suporte a funcion�rios que n�o est�o recebendo luvas e m�scaras", diz Rodrigo Maciel, do Sindicato dos Aerovi�rios de Guarulhos. Dados do sindicato apontam mais de 20 mil trabalhadores locais, sendo 12 mil em contato com aeronaves e opera��es de solo.

No exterior, muitas companhias cancelaram voos para �reas mais afetadas pelo surto. A Latam suspendeu at� abril voos de S�o Paulo a Mil�o. Nos EUA, a American Airlines cancelou viagens para China e Mil�o ap�s press�o dos empregados. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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