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Estado de Minas GERAL

Popula��o tem papel importante para evitar dissemina��o do coronav�rus


postado em 13/03/2020 07:19

Diante da falta de rem�dio espec�fico e de vacina para combater o novo coronav�rus - al�m do risco de se sobrecarregar o sistema de sa�de -, o esfor�o de cada indiv�duo, em particular, e da comunidade, como um todo, passa a ser fundamental para conter a dispers�o da covid-19. A mensagem que m�dicos e autoridades de sa�de t�m refor�ado diariamente � que a popula��o tem de fazer sua parte.

E o que isso significa? O princ�pio b�sico � n�o apenas se proteger, mas tamb�m evitar que outras pessoas possam se contaminar, principalmente as mais vulner�veis.

Isso porque muitos casos da doen�a s�o leves ou at� assintom�ticos, de modo que � poss�vel acabar transmitindo sem nem perceber. Um jovem com sintoma leve, que ache que s� tem um resfriado, pode acabar contaminando um idoso mais fragilizado. O problema � que a covid-19 em pessoas com mais de 80 apresenta uma taxa de letalidade de mais de 20%.

As medidas mais b�sicas v�m sendo ditas � exaust�o, mas n�o custa repetir: lavar as m�os constantemente, tossir ou espirrar tampando o rosto com a parte interna do cotovelo, evitar beijos e abra�os e aglomera��es. Mas, sempre que poss�vel, o ideal � mesmo promover o distanciamento social.

A recomenda��o � cancelar reuni�es, congressos, eventos que n�o sejam imprescind�veis. Evitar ambientes fechados e cheios, como cinemas, teatros e at� mesmo os locais de trabalho, fazendo home office. E ficar muito atento ao pr�prio corpo. Quem tiver sintomas leves e puder, tem de ficar em casa.

Em v�rios pa�ses que j� apresentam uma epidemia mais consistente, o in�cio do problema foi rastreado a situa��es de aglomera��o, como um culto religioso na cidade de Daegu, na Coreia do Sul, e uma confer�ncia de uma multinacional na cidade de Cambridge, nos Estados Unidos.

"De um modo geral, quantas vezes as pessoas correm para o hospital quando ficam com uma gripe? Quase nunca, n�? E muitas vezes ainda v�o trabalhar. Agora t�m de ficar em casa. Cada pessoa que tiver manifesta��o cl�nica tem responsabilidade de n�o propagar a doen�a, de n�o colocar ningu�m em risco", afirma Rivaldo Cunha, coordenador de Vigil�ncia em Sa�de e Laborat�rios de Refer�ncia da Fiocruz e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

A situa��o muda, claro, se a pessoa apresentar um quadro mais s�rio, como dificuldade de respira��o, febre muito alta. Mas do contr�rio � melhor n�o ir para os hospitais.

Especialistas em modelagem matem�tica de epidemias indicam que quando a popula��o adere �s medidas de conten��o de uma doen�a, a curva de novos casos pode sofrer um "achatamento". O princ�pio � que a dispers�o do v�rus em uma popula��o que foi pega de surpresa � diferente do que ocorre quando todo mundo age a fim de evitar a doen�a - seguindo as recomenda��es das autoridades de sa�de, o quadro pode mudar. A Organiza��o Mundial da Sa�de tem citado como exemplo positivo o caso da Coreia do Sul, que, apesar de ter chegado a cerca de 8 mil casos, conseguiu estabilizar a expans�o da doen�a com medidas de conten��o. A popula��o aderiu �s medidas de cuidados e controle.

Vacina da gripe

Isso vale at� ao se precaver contra outras doen�as que podem confundir o sistema, como a gripe comum. Por isso � importante que todo mundo tome a vacina contra a doen�a quando ela estiver dispon�vel. Com isso, n�o s� ser� mais f�cil distinguir pessoas com coronav�rus como vai evitar que pessoas contaminadas com gripe tamb�m necessitem de atendimento m�dico. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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