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Estado de Minas GERAL

Coronav�rus esvazia Av. Faria Lima em plena segunda-feira, em SP


postado em 16/03/2020 15:44

"Hoje at� atravessei a Faria Lima com o sem�foro aberto (para carros)", conta a advogada D�bora Fernandes, de 33 anos. Um dos principais centros financeiros do Pa�s, a avenida tem uma segunda-feira esvaziada, sem o engarrafamento e as cal�adas cheias de pessoas de outros dias �teis.

O principal motivo � o aumento de casos confirmados do novo coronav�rus no Pa�s, inclusive entre pessoas que trabalham na via, o que levou parte das empresas a adotar o home office por tempo indeterminado. Com isso, o impacto noa circula��o de ve�culos era vis�vel. Segundo dados da Companhia de Engenharia de Tr�fego (CET), o tr�nsito esteve abaixo da m�dia na cidade durante todo o dia.

A advogada D�bora Fernandes relata, por exemplo, ter levado 20 minutos nesta segunda-feira, 16, para fazer um trajeto que geralmente leva pouco mais de uma hora. "Nossa empresa forneceu �lcool gel e um m�dico fez exame em todo mundo", relata.

No hor�rio de almo�o, um dos momentos que a avenida costuma ficar mais cheia, o esvaziamento era mais evidente. "Meio-dia, o pessoal come�a a sair dos pr�dios. Fica quase todo mundo trope�ando um no outro. Na sexta-feira, a gente j� sentiu a diferen�a", conta a recepcionista Maria Lima, de 42 anos, que trabalha em um restaurante da regi�o.

A procura por �lcool gel tamb�m � frequente. "Virou o produto mais cobi�ado do momento", descreve Maria Nilvanda Souza, de 44 anos, propriet�ria de uma loja de cosm�ticos em uma travessa da Faria Lima. "Ligaram at� pedindo caixa fechada de m�scaras, que eu nunca tive para vender."

A empres�ria recebeu 16 novas unidades de �lcool gel na quinta-feira, que se esgotaram em duas compras no mesmo dia. Mesmo sem estoque, trabalhadores do entorno continuam perguntando sobre o reabastecimento. "Me prometeram (fornecer mais do produto) at� segunda, agora falaram que pode chegar na quarta."

Como em outros dias, a contadora Priscila Lemos, de 46 anos, saiu com o celular e a carteira em m�os. Dessa vez, contudo, carregava mais um item: uma pequena embalagem de �lcool gel. Al�m disso, ela e a tamb�m contadora Maria Cec�lia Rodrigues, de 39 anos, foram almo�ar meia hora mais cedo, "para evitar aglomera��es". "O restaurante est� bem mais vazio que o normal."


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