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Estado de Minas GERAL

Mandetta: se n�o fizermos nada no sistema de sa�de, vamos colher colapso


postado em 20/03/2020 18:45

O ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, disse que o Sistema �nico de Sa�de (SUS) t�m tumultos e pontos de problema, mas n�o est� em colapso, e que o governo est� atuando de forma a preparar a rede para o crescimento dos casos confirmados da covid-19.

"N�s temos muitas for�as. Se n�s n�o fiz�ssemos nada, se n�o aument�ssemos a nossa capacidade instalada, se n�s fic�ssemos parados, olhando, n�s ter�amos um mega problema, porque esse sistema, do jeito que ele vem, sem fazer nada, voc� colhe um colapso", afirmou, em entrevista coletiva concedida no Pal�cio do Planalto, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. "Nosso sistema ainda aguentaria, mesmo com a capacidade instalada normal, por volta de 30 dias."

Mandetta teve que fazer o esclarecimento ap�s ter dito, mais cedo, que o sistema entraria em colapso at� o fim de abril em raz�o da pandemia do novo coronav�rus. "Claramente, em final de abril nosso sistema de sa�de entra em colapso. Colapso � quando voc� tem dinheiro, mas n�o tem onde entrar (nos hospitais)", afirmou.

Na entrevista concedida h� pouco, Mandetta disse que problemas nos sistemas de sa�de, como emerg�ncias superlotadas, existem no mundo todo. Ele afirmou que o SUS � forte, tem capilaridade nacional e conta com 46 mil equipes de sa�de de fam�lia, que atendem milh�es de brasileiros. "Teve gente que falou que o SUS est� sempre em colapso, gente que diminui nosso sistema de sa�de", disse, em defesa do SUS.

O ministro disse que o governo est� trabalhando duro para ampliar leitos e centros de tratamento intensivo em diversas cidades. "A It�lia n�o teve tempo de fazer, mas estamos ampliando semana a semana. O sistema pode inflar, crescer, temos espa�o, mas precisamos garantir equipamentos, luvas", disse.

O ministro ressaltou ainda que a It�lia, um pa�s de primeiro mundo e que tem um sistema de sa�de mais organizado que o brasileiro, suportou a pandemia por um tempo muito baixo devido � grande quantidade de idosos no pa�s.

Nesse sentido, o ministro manifestou preocupa��o com o Estado do Rio Grande do Sul, que tamb�m tem alto �ndice de popula��o idosa, enquanto no Amazonas a popula��o � mais jovem e tamb�m tem menos casos. "Somos um continente", disse, ressaltando que as medidas devem ser coordenadas em todo o Pa�s.


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