
Gabbardo disse ainda que as For�as Armadas apoiar�o a instala��o de hospitais de campanha. "Esse � um compromisso das For�as Armadas e do presidente Jair Bolsonaro", completou.
O Minist�rio da Sa�de atualizou o n�mero de casos de covid-19 no Brasil. Com dados at� as 17h de s�bado, o n�mero de infectados chegou a 1.128, distribu�dos em todos os Estados, com exce��o de Roraima. J� h� 18 mortes causadas pelo novo coronav�rus no Pa�s, um �ndice de letalidade de 1,6%. Com a transmiss�o comunit�ria em todo o territ�rio nacional, o minist�rio deixou de divulgar o n�mero de casos suspeitos.
Segundo o secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de, muitas empresas est�o doando equipamentos e insumos para a rede de atendimento do Sistema �nico de Sa�de (SUS) para auxiliar no combate ao avan�o do novo coronav�rus. A Vale, mencionou ele, pretende doar kits para testes da doen�a. Diversas empresas doaram �lcool l�quido e em gel, al�m de leitos de UTI, acrescentou.
Segundo Gabbardo, o governo vai criar uma plataforma online para que todas as doa��es sejam p�blicas e para que haja presta��o de contas. "Tudo isso vai ficar no sistema e j� agradecemos", afirmou.
Conforme o secret�rio-executivo, o Minist�rio da Sa�de n�o � o respons�vel por fiscalizar cada unidade de sa�de, ficando a cargo das secretarias estaduais e da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS).
Questionado sobre a subnotifica��es de casos no hospital Sancta Maggiore, ele respondeu que cabe � secretaria estadual de S�o Paulo tratar da quest�o.
Apelo
O secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de, Jo�o Gabbardo, fez um apelo para que as pessoas sigam as recomenda��es das autoridades para reduzirem o contato social no enfrentamento ao novo coronav�rus.
"As pessoas n�o podem esperar apenas o poder p�blico. As pessoas ter�o que fazer a sua parte, com calma e tranquilidade. N�o adianta ter p�nico. Todos sabem que quanto mais tempo estivermos em casa, mais vamos diminuir a velocidade de transmiss�o da doen�a", pediu.
Ele voltou a citar os esfor�os do governo para compra de novos testes, insumos e aumento de leitos de UTIs. "Poder� faltar m�scara e equipamentos de ventila��o mec�nica, mas estamos fazendo um esfor�o muito grande. Vamos enfrentar essa doen�a com calma e tranquilidade. Todos os pa�ses v�o ter problemas, nenhum pa�s consegue passar pela pandemia sem dificuldades, e com o Brasil n�o ser� diferente", reconheceu.
Ainda assim, segundo ele, o n�mero de �bitos e interna��es podem se reduzir com a ajuda da popula��o. "Est� em nossas m�os. A popula��o precisa entender que, com essas medidas, as pessoas n�o protegem s� a si mesmas, mas tamb�m os seus familiares de maior idade. Esperamos que seja por pouco tempo", concluiu.
O secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de, Jo�o Gabbardo, disse, ainda, que a pasta n�o tem como informar ainda a possibilidade de antecipa��o de recursos de emendas parlamentares para o combate ao novo coronav�rus, mas que o assunto est� sendo discutido. Segundo ele, isso precisa ser ainda debatido com a C�mara dos Deputados e o Senado.
Gabbardo ressaltou que a quarentena aplicada no Estado de S�o Paulo foi comunicada � pasta. Segundo ele, a aplica��o de medidas semelhantes de outros Estados depender� do avan�o da epidemia e das decis�es dos governantes locais.
Em rela��o � libera��o de verbas para Estados, ele disse que, em dinheiro, estados receberam 2 reais per capita cada um.
Leitos
O secret�rio-executivo destacou que o Brasil est� fazendo um grande esfor�o para aumentar a quantidade de leitos de UTIs, mas ainda est� longe de pa�ses com sucesso no tratamento da Covid-19, como a Alemanha.
"A Alemanha tem quatro vezes mais leitos de UTI que a Inglaterra, e isso explica muito sobre a situa��o da Alemanha. A Alemanha provavelmente n�o ter� dificuldades com respiradores devido � grande capacidade instalada. O Brasil se aproxima mais dos Estados Unidos, que j� enfrenta escassez de m�scaras e testes", respondeu.
Gabbardo lembrou que a quarentena tem vigil�ncia e policiamento para garantir a aplica��o da medida, enquanto o distanciamento social � uma recomenda��o.