
Mandetta disse que a quarentena foi pensada de forma “precipitada”, defendendo um melhor di�logo entre o Minist�rio da Sa�de e governadores. O chefe da pasta alertou que circula��o restrita pode comprometer o sistema de sa�de.
“A sa�de n�o � uma ilha, n�o vamos tratar isoladamente, n�o existe s� coronav�rus. Eu tenho recebido m�dico que est� fechando consult�rio de pediatria, cl�nicas de ultrassonografia. A vida continua. Outras doen�as acontecem, as pessoas t�m necessidades”, afirmou o ministro.
Mandetta defendeu outros meios para se organizar uma quarentena, como por exemplo, pegar como base os n�meros de casos de cada estado, voltando a criticar as restri��es feitas por muitos estados atualmente. "Tem v�rias maneiras de fazer quarentena, a horizontal, a vertical, isso tudo tem um bando de gente estudando. N�o vamos fazer nada que a gente n�o tenha confian�a. Antes de adotar o fecha tudo, existe a possibilidade de trabalhar por bairro, existe a possibilidade de fazer redu��o em determinados aparelhos.", disse.
O ministro tamb�m defendeu a reabertura das igrejas, pedindo apenas que os fi�is n�o se aglomerem. “F� � elemento de melhora na alma no esp�rito”, pontuou Mandetta.
A economia, uma das principais preocupa��es de Bolsonaro no discurso dessa ter�a, foi citada por Mandetta ao falar sobre insumos, como m�scaras e luvas, que est�o em falta em diversos hospitais, gerando queixas de governadores. O ministro afirmou que as ind�strias chinesas est�o come�ando a produzir tudo em um ritmo maior, e atribuiu, tamb�m, ao alto cancelamento de voos a demora para que os materiais cheguem aos centros m�dicos.
“Tem muitos estados que a gente est� tendo que fazer via terrestre e que poderiam ser feitos via avi�o”, concluiu.
