“Come�amos de uma forma menos lenta que a It�lia, mas, em compensa��o, eles tiveram um crescimento abrupto. Esperamos que isso n�o aconte�a aqui. Temos alguns casos a mais que a It�lia, mas pode ser que, daqui uma semana, a gente esteja em uma situa��o melhor. Temos a expectativa de n�o ter o mesmo n�mero de �bitos proporcionais � popula��o”, explicou Jo�o Gabbardo.
Segundo o Minist�rio da Sa�de, a letalidade da COVID-19 est� em, aproximadamente, 2,6%. Jo�o Gabbardo, contudo, ressaltou que n�o � poss�vel prever o cen�rio a ser enfrentado pelo Brasil no pr�ximo m�s. “Temos cen�rios, mas n�o vamos projetar o n�mero de casos e �bitos. Se come�armos a ampliar enormemente o n�mero de testes, vamos ter um crescimento grande n�mero de casos”, explicou.
Jo�o Gabbardo apontou dois pontos que, na vis�o do Minist�rio da Sa�de, afastam as possibilidades de comparar os cen�rios vividos por Brasil e It�lia. O primeiro deles � a m�dia de idade da popula��o. “Isso, seguramente, impacta no n�mero de pessoas que t�m a doen�a em sua forma mais grave e, por consequ�ncia, utilizam mais os equipamentos hospitalares”, explicou, em refer�ncia ao alto n�mero de idosos residentes no pa�s europeu.
O secret�rio-executivo fez men��o, ainda, ao n�mero de unidades de tratamento intensivo (UTIs). “Temos, pelo menos, tr�s vezes mais leitos de UTI em n�meros proporcionais � popula��o. Apenas S�o Paulo tem mais leitos que toda a It�lia”, completou.
O secret�rio nacional de Vigil�ncia em Sa�de, Wanderson Oliveira, por sua vez, destacou o per�odo de aten��o m�xima enfrentado pela sa�de p�blica no Pa�s. De acordo com ele, o Brasil enfrenta, al�m do coronav�rus, as epidemias de dengue e gripe.