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Estado de Minas GERAL

Brasil tem 3,6 mil respiradores fora de opera��o


postado em 27/03/2020 07:21

Em meio ao surto do novo coronav�rus e � corrida pela compra de mais respiradores para atender pacientes graves, o Brasil tem 3,6 mil desses aparelhos fora de opera��o por problemas como falta de manuten��o. � o que mostra um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo na base de dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sa�de (CNES), mantido pelo Minist�rio da Sa�de no portal Datasus.

O balan�o aponta a exist�ncia de 65.411 respiradores/ventiladores mec�nicos nos hospitais p�blicos e privados do Pa�s, dos quais 61.772 est�o em uso e o restante, parado. O n�mero de aparatos que n�o podem ser utilizados equivale a 5,6% do total. Os respiradores s�o equipamentos considerados essenciais para o tratamento de pacientes que apresentam quadro grave da doen�a causada pelo coronav�rus.

O Estado de S�o Paulo, que re�ne at� agora o maior n�mero de casos e mortes por covid-19 no Pa�s, � o que tem mais respiradores fora de uso: 770 (4,2%). No Rio de Janeiro, segundo Estado com mais contaminados pelo coronav�rus, s�o 545 aparelhos parados, ou 7,2% do total.

Em n�meros porcentuais, Roraima � a unidade da Federa��o com o maior �ndice de aparelhos fora de opera��o: 30,3% dos 152 respiradores do Estado est�o sem condi��es de uso. "S�o equipamentos quebrados, em manuten��o, mas que poderiam ser recuperados. Seria uma �tima estrat�gia reativar esses aparelhos nesse momento", comenta o m�dico intensivista Ederlon Rezende, do conselho consultivo da Associa��o de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Ele afirma que o pre�o de cada aparelho do tipo novo varia de R$ 50 mil a R$ 90 mil. De acordo com o especialista, embora a complexidade dos reparos dependa do tipo de pane e da disponibilidade de pe�as de reposi��o, o conserto n�o costuma ser demorado.

A recupera��o dos produtos deixaria o Pa�s menos dependente da aquisi��o de novos respiradores em um momento que a demanda mundial cresce significativamente sem que a ind�stria d� conta de atend�-la. De acordo com Rezende, o conserto pode ser r�pido e costuma ser mais barato.

Como mostrou o Estado nesta quinta-feira, o Minist�rio da Sa�de consultou os fabricantes dos equipamentos sobre a possibilidade de compra de 15 mil novos respiradores. A resposta do setor foi a de que a disponibilidade para entrega imediata � "praticamente nula". Segundo entidade que re�ne os fabricantes, as ind�strias conseguiriam iniciar o fornecimento de novas unidades em cerca de 15 dias, quando o Brasil j� estar� na fase de pico da doen�a, segundo proje��es de especialistas e do Minist�rio da Sa�de.

Conserto

Diante do cen�rio, a General Motors anunciou ontem for�a-tarefa para consertar aparelhos que n�o est�o em opera��o por algum tipo de problema. Participam do grupo representantes do Minist�rio da Economia, Senai, Associa��o Brasileira de Engenharia Cl�nica (Abeclin), outras montadoras, como a Mercedes-Benz, e fabricantes de autope�as.

A empresa j� est� preparando �reas espec�ficas nas f�bricas de S�o Caetano do Sul, S�o Jos� dos Campos (SP), Gravata� (RS), Joinville (SC) e seu centro de testes em Indaiatuba, tamb�m no interior de S�o Paulo, para realizar os consertos dos respiradores. Com ajuda do Senai, a General Motors tamb�m est� treinando, online, pessoal t�cnico para a tarefa. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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