
A primeira morte provocada pela covid-19 no Distrito Federal foi a de um ind�gena da etnia Pareci. A v�tima, Israel Tiago Martins, de 46 anos, n�o vivia em uma aldeia, conforme a Secretaria Especial de Sa�de Ind�gena do Minist�rio da Sa�de.
Martins morava desde fevereiro na capital federal, em um assentamento na Rota do Cavalo, zona rural. No local, vivem moradores ind�genas e n�o-ind�genas. Ele era natural de C�ceres (MT) e antes vivia em S�o Carlos (SP).
Ele deu entrada na sexta-feira, 27, em uma Unidade de Pronto Atendimento em Sobradinho, com febre e dificuldade de respira��o e tinha hist�rico de hipertens�o e diabetes. O �bito foi confirmado no mesmo dia por complica��es respirat�rias.
Aldeias
Os Distritos Sanit�rios Especiais Ind�genas est�o em alerta, em fase de conten��o da covid-19.
Atualmente, h� 13 casos considerados como suspeitos de infec��o pelo novo coronav�rus em acompanhamento pela Secretaria Especial de Sa�de Ind�gena. Sete deles s�o de �ndios que vivem nas regi�es Sul e Sudeste do Pa�s, nos distritos Interior Sul (4) e Litoral Sul (3).
Outras duas suspeitas de infec��o de xavantes j� foram descartadas pelo Minist�rio da Sa�de, indica o mais recente boletim epidemiol�gico.
Risco
A secretaria orientou os ind�genas a evitarem deslocamentos das aldeias a centros urbanos, assim como n�o permitirem a entrada de pessoas externas em suas terras.
Conforme o minist�rio, 800 mil ind�genas vivem em aldeias sob responsabilidade de atendimento dos 34 distritos sanit�rios especiais em todo o Pa�s.
Fronteiras
A maior suscetibilidade dos ind�genas a infec��es respirat�rias foi usada pela secretaria para pedir o fechamento de fronteiras e medidas efetivas para garantir a efetiva proibi��o da entrada de estrangeiros.
Conforme dados do minist�rio, 79 mil �ndios vivem em terras Yanomami e do Leste de Roraima, perto da Venezuela e da Guiana; 76 mil �ndios, na regi�o do Alto Solim�es e Vale do Javari, pr�ximo ao Peru e � Col�mbia. Outros 13 mil est�o na regi�o do Amap� e Norte do Par�, vizinhas � Guiana Francesa.