
O ministro afirmou que algumas a��es foram tomadas para refor�ar a preven��o � COVID-19 no sistema prisional, como a suspens�o total de visitas desde o dia 15 de mar�o em grande parte dos estados, amplia��o do banho de sol e investimento de R$ 49 milh�es na compra de Equipamentos de Prote��o Individual (EPIs). Moro tamb�m disse que a campanha de vacina��o contra a H1N1 ser� antecipada para os pres�dios.
“N�o existe nenhum motivo para um temor infundado para o sistema penitenci�rio. N�o existe nenhum preso com o coronav�rus. Em Bag�/RS tem uma suspeita, que � um detento que estava em pris�o domiciliar”, afirmou.
Moro disse que, atualmente, o sistema prisional brasileiro abriga 752 mil detentos, 15 mil em delegacias, al�m de 83 mil servidores. O ministro disse que h� seguran�a para os presos, uma vez que est�o mais afastados da sociedade, pegando numeros de sistemas de outros pa�ses, como o da China, onde 800 presos foram infectados, em uma popula��o carcer�ria de 1.7 milh�o de pessoas, ressaltando que, no mundo inteiro, apenas um �bito foi registrado - na Fran�a.
Desta forma, Moro descartou qualquer hip�tese de soltar presos em massa. O ministro � favor�vel a ‘solturas pontuais, relacionadas a presos em regime semiaberto, desde que n�o ofere�am riscos � seguran�a’. Durante a coletiva, S�rgio Moro recebeu uma not�cia de um preso em S�o Leopoldo/RS que havia sido inclu�do no regime de pris�o domiciliar. Com ele foram encontrados armas de grosso calibre, muni��es e 130 kg de coca�na.
“De fato, solturas de presos t�m que ser muito bem avaliadas. N�o pode soltar preso que tem liga��o com fac��o para gerar risco � sociedade. A situa��o do indiv�duo que � colocado em pris�o domiciliar por causa do corona, em horas ele aparece com esses materiais. N�o posso generalizar, mas casos individuais fazem a diferen�a”, concluiu.