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Estado de Minas GERAL

Tratamento com anticoagulante � testado no S�rio


postado em 07/04/2020 12:45

A descoberta de que o agravamento de infec��o pelo coronav�rus pode estar relacionada � forma��o de micrococo�gulos nos vasos sangu�neos fez m�dicos do Hospital S�rio Liban�s iniciarem de forma experimental o uso de anticoagulante para o tratamento de pacientes internados com a doen�a. Em alguns casos, j� foi observada melhora.

O teste foi iniciado h� cerca de tr�s semanas no hospital paulistano quando a pneumologista Elnara Marcia Negri, m�dica do S�rio e professora livre docente de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de S�o Paulo (USP), soube de achados de colegas que estavam examinando os corpos de pacientes que morreram v�timas da infec��o.

A partir de necropsias feitas nos cad�veres em S�o Paulo, patologistas encontraram a presen�a de pequenos co�gulos nos vasos sangu�neos de diversas partes do corpo das v�timas. "Temos de fazer uma an�lise r�pida, mas examinamos os corpos dos mortos para informar para os cl�nicos que est�o cuidando dos vivos os mecanismos de a��o do v�rus", explica o patologista Paulo Saldiva, coordenador do grupo que realiza as aut�psias e tamb�m professor da FMUSP.

De acordo com os especialistas, essa rea��o de coagula��o est� associada � uma resposta inflamat�ria exagerada do organismo quando o v�rus ataca as c�lulas. "� uma tempestade inflamat�ria e isso leva a pequenas coagula��es nos vasinhos dos �rg�os. Com esses microco�gulos, a circula��o de sangue e a oxigena��o dos �rg�os essenciais vai sendo interrompida, o que pode levar � morte", explica Elnara.

Com a informa��o, a m�dica obteve a autoriza��o do Hospital S�rio-Liban�s para come�ar a administrar doses controladas do anticoagulante heparina em pacientes internados. "O pulo do gato � tentar iniciar o tratamento antes de o paciente ir para a intuba��o porque os co�gulos come�am a se formar antes mesmo dele ficar com um quadro de insufici�ncia respirat�ria grave. Eles come�am quando o paciente j� est� precisando de oxig�nio, mas n�o necessariamente de intuba��o", explica.

De acordo com a pneumologista, 30 pacientes j� fizeram uso do anticoagulante. Pelos resultados observados at� agora, que a m�dica faz quest�o de frisar que s�o preliminares, dois grupos de pacientes podem ser mais beneficiados pelo uso do rem�dio: os internados que j� t�m baixa na oxigena��o, mas que ainda n�o foram para a intuba��o, e os que j� est�o em ventila��o mec�nica.

"No primeiro caso, a expectativa � de que o tratamento evite que eles evoluam para um quadro ainda mais grave e precisem de intuba��o. No segundo, a tentativa � permitir que eles saiam mais r�pido do respirador e diminuir o risco de morte."

Elnara afirma que, com base no que foi observado at� agora, est� finalizando um protocolo de pesquisa que ser� submetido � Comiss�o Nacional de �tica em Pesquisa (Conep) para que o estudo seja ampliado. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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