
Em coletiva de imprensa na tarde desta ter�a-feira, Mandetta detalhou os estudos com medicamentos que podem auxiliar no combate ao v�rus no Brasil e revelou que espera resultados de alguns trabalhos j� a partir de 20 de abril. No momento, o pa�s tem nove ensaios cl�nicos, em 100 centros de pesquisa, com cinco mil pacientes em quadro leve, moderado ou grave da doen�a.
“Vamos fazer um par�ntese espec�fico sobre cloroquina e hidroxicloroquina. J� liberamos tanto para os pacientes cr�ticos, que s�o aqueles dentro de CTI’s, j� liberamos para qualquer paciente interno em hospitais, sejam aqueles moderados. O medicamento j� � dispensado, entregue e tem protocolo. Estamos analisando, agora, na forma anterior aos leves, que � onde pode haver algum tipo de ‘sen�o’”, adiantou o ministro.
Mandetta ressaltou que o Minist�rio ainda n�o garante a prescri��o de cloroquina e hidroxicloroquina a pacientes leves ou assintom�ticos da doen�a. Mas, caso o m�dico interprete que possa ser v�lida a receita, estaria liberado mediante responsabilidade sobre a decis�o.
“No momento, o que a gente faz � disponibilizar para aqueles pacientes de gravidade m�dia e avan�ada. A prescri��o m�dica, o CRM, a caneta est� na m�o deles. Se quiser comunicar ao paciente dele, ‘olha, n�o tenho nenhuma evid�ncia, acho que poderia usar esse medicamento, com tal e tal risco, podemos ter isso, e se responsabilizar individualmente, n�o tem �bice nenhum e ningu�m vai reter receita de ningu�m”, comentou.
“Agora, para que n�s possamos, no Minist�rio da Sa�de, assinar que o Minist�rio recomenda que se tome essa medida, n�s precisamos de um pouco mais de tempo para saber se isso pode se configurar numa coisa boa ou se pode ter algum efeito colateral. N�o � quest�o de gostar de A, B ou C. � simplesmente analisar com um pouco mais de luz”, complementou Mandetta.