
Neste quadro, o comando da OMS pediu que os pa�ses tomem a decis�o sobre refor�ar ou relaxar a circula��o de pessoas tendo como prioridade a sa�de humana e que isso seja parte de uma estrat�gia abrangente de medidas contra a COVID-19.
Tedros Ghebreyesus notou que alguns pa�ses e regi�es enfrentam "restri��es econ�micas severas" h� semanas ou mesmo meses. "� dif�cil sobreviver a um 'lockdown' quando se depende do trabalho di�rio para comer", admitiu, referindo-se a medidas de restri��o mais forte de circula��o, impostas por algumas das na��es ou regi�es especialmente afetadas. Ainda assim, o diretor-geral destacou que a curva de novos casos acelera r�pido, mas desacelera de modo mais devagar.
O comando da OMS lembrou que h� relatos pelo mundo de muitas pessoas em risco de passar fome ou j� nessa situa��o. No caso das crian�as, h� 1,4 bilh�o delas sem escola, o que aumenta o risco de abusos e tamb�m de se ficar sem acesso a alimentos. "Em muitos pa�ses, a ordem de ficar em casa pode n�o ser pr�tica", reconheceu a entidade, notando que h� muitos pobres e imigrantes e refugiados vivendo em resid�ncias lotadas, com poucos recursos.
Nesse contexto, Ghebreyesus apontou que o isolamento social � "apenas parte da equa��o das medidas" contra a covid-19. A OMS voltou a insistir que essa equa��o precisa incluir a busca de casos, testes e o isolamento dos doentes, para conter a dissemina��o da doen�a.