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Estado de Minas CORONAV�RUS NO BRASIL

Ministro da Infraestrutura detalha 'opera��o de guerra' para buscar cargas de EPI's na China

Tarc�sio Gomes de Freitas revelou rotas que o governo brasileiro pretende usar para trazer equipamentos de prote��o individual; ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta diz que esfor�o foi 'coroado'


postado em 14/04/2020 19:22 / atualizado em 14/04/2020 20:50

Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas detalhou busca por EPI's comprados na China(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Ministro da Infraestrutura, Tarc�sio Gomes de Freitas detalhou busca por EPI's comprados na China (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
Com a escalada no n�mero de casos confirmados e �bitos pelo novo coronav�rus (COVID-19) no Brasil e no mundo, governos v�m tendo dificuldades para garantir a compra de equipamentos de prote��o individual (EPI’s) vindos da China. A batalha para conseguir os produtos antes do estrangulamento do sistema de sa�de nacional vai al�m dos crit�rios econ�micos. Esbarram em press�o e log�stica nacional e internacional. Por isso, o ministro da Infraestrutura, Tarc�sio Gomes de Freitas, chamou de ‘opera��o de guerra’.

A origem da doen�a ocorreu na China, pa�s que det�m a maior parte da produ��o de EPI’s no mundo. No in�cio do m�s, os Estados Unidos foram acusados de fazer propostas financeiras mais altas do que as j� assinadas por outros pa�ses e fornecedores para ficar com os produtos. A pr�tica foi apontada por governos em estados franceses e brasileiros e negada pela Casa Branca. Para superar as dificuldades, o Brasil buscar� os materiais em avi�es da for�a a�rea nacional, parando para reabastecer em pa�ses no Oriente M�dio e na �frica.

“Vamos iniciar a jornada, que � uma jornada longa, estamos falando de 960 toneladas de equipamentos que v�o ser deslocados para o Brasil nas pr�ximas seis a oito semanas. S�o 40 voos, � realmente uma opera��o de guerra que come�a amanh�. Temos dois boeings 777, que j� estavam em Abu Dhabi fazendo manuten��o, que se deslocam para Xiaomei e, assim que a carga for liberada pelas autoridades chinesas, a gente inicia o voo de retorno”, anunciou Tarc�sio Gomes de Freitas, que detalhou a rota estudada pelo governo brasileiro.

“O avi�o vai parar em Doha, para fazer reabastecimento, e depois vai para Guarulhos. De l�, vai para a central de distribui��o do Minist�rio da Sa�de, e vamos distribuindo para o resto do Brasil”, apontou o ministro, revelando rotas alternativas analisadas em voos anteriores feitos pela mineradora Vale, que buscou equipamentos doados ao governo.

“Essa primeira carga, estamos falando de 53 toneladas, s�o 15 milh�es de m�scaras. N�s testamos, na semana passada, com os voos da Vale que trouxeram kits e EI’s, v�rias rotas. Conseguimos estabelecer v�rias rotas seguras. Uma dessas � via Oriente M�dio, podendo parar para reabastecer em Dubai, em Doha, em Tel Aviv. E outra rota que testamos com sucesso tamb�m � na �frica, parando em Adis Abeba, na Eti�pia, em Lom�, no Togo, e chegando at� Guarulhos”, comentou.

Mandetta ressalta 'esfor�o'

O ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, disse que a log�stica � algo determinante para que a pasta consiga entregar os equipamentos necess�rios aos estados e munic�pios e que os planos ‘coroam’ o esfor�o para que m�dicos, enfermeiros e t�cnicos tenha a prote��o necess�ria na linha de frente do combate � pandemia.
 
“Essa nossa intersetorialidade entre Sa�de e Infraestrutura � de m�o dupla. Do mesmo modo que o ministro Tarc�sio est� se organizando para repor a log�stica internacional e nacional. Foi algo muito duro, m�s passado chegamos a ter 12 estados sem voos dentro do pa�s. Mesmo que quis�ssemos mandar, a �ltima vez que remetemos quantidade maior de equipamentos a alguns estados, se levou de sete a oito dias porque teve que ir de transporte rodovi�rio. Isso se coroa agora, nessa compra", disse.

"Sempre coloquei aqui que precisamos de EPI’s para que meus enfermeiros, t�cnicos em enfermagem, m�dicos, que est�o na linha de frente, possam ter m�scaras e equipamentos. Essa � uma das condi��es que sempre colocamos muito claro que nosso sistema precisa organizar. Esse mercado ficou fechado pelo principal pa�s que exporta. O mundo cometeu esse caminho que � comprar tudo de um pa�s, que � a China”, disse Mandetta.


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