
A origem da doen�a ocorreu na China, pa�s que det�m a maior parte da produ��o de EPI’s no mundo. No in�cio do m�s, os Estados Unidos foram acusados de fazer propostas financeiras mais altas do que as j� assinadas por outros pa�ses e fornecedores para ficar com os produtos. A pr�tica foi apontada por governos em estados franceses e brasileiros e negada pela Casa Branca. Para superar as dificuldades, o Brasil buscar� os materiais em avi�es da for�a a�rea nacional, parando para reabastecer em pa�ses no Oriente M�dio e na �frica.
“Vamos iniciar a jornada, que � uma jornada longa, estamos falando de 960 toneladas de equipamentos que v�o ser deslocados para o Brasil nas pr�ximas seis a oito semanas. S�o 40 voos, � realmente uma opera��o de guerra que come�a amanh�. Temos dois boeings 777, que j� estavam em Abu Dhabi fazendo manuten��o, que se deslocam para Xiaomei e, assim que a carga for liberada pelas autoridades chinesas, a gente inicia o voo de retorno”, anunciou Tarc�sio Gomes de Freitas, que detalhou a rota estudada pelo governo brasileiro.
“O avi�o vai parar em Doha, para fazer reabastecimento, e depois vai para Guarulhos. De l�, vai para a central de distribui��o do Minist�rio da Sa�de, e vamos distribuindo para o resto do Brasil”, apontou o ministro, revelando rotas alternativas analisadas em voos anteriores feitos pela mineradora Vale, que buscou equipamentos doados ao governo.
“Essa primeira carga, estamos falando de 53 toneladas, s�o 15 milh�es de m�scaras. N�s testamos, na semana passada, com os voos da Vale que trouxeram kits e EI’s, v�rias rotas. Conseguimos estabelecer v�rias rotas seguras. Uma dessas � via Oriente M�dio, podendo parar para reabastecer em Dubai, em Doha, em Tel Aviv. E outra rota que testamos com sucesso tamb�m � na �frica, parando em Adis Abeba, na Eti�pia, em Lom�, no Togo, e chegando at� Guarulhos”, comentou.
Mandetta ressalta 'esfor�o'
Mandetta ressalta 'esfor�o'
O ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, disse que a log�stica � algo determinante para que a pasta consiga entregar os equipamentos necess�rios aos estados e munic�pios e que os planos ‘coroam’ o esfor�o para que m�dicos, enfermeiros e t�cnicos tenha a prote��o necess�ria na linha de frente do combate � pandemia.
“Essa nossa intersetorialidade entre Sa�de e Infraestrutura � de m�o dupla. Do mesmo modo que o ministro Tarc�sio est� se organizando para repor a log�stica internacional e nacional. Foi algo muito duro, m�s passado chegamos a ter 12 estados sem voos dentro do pa�s. Mesmo que quis�ssemos mandar, a �ltima vez que remetemos quantidade maior de equipamentos a alguns estados, se levou de sete a oito dias porque teve que ir de transporte rodovi�rio. Isso se coroa agora, nessa compra", disse.
"Sempre coloquei aqui que precisamos de EPI’s para que meus enfermeiros, t�cnicos em enfermagem, m�dicos, que est�o na linha de frente, possam ter m�scaras e equipamentos. Essa � uma das condi��es que sempre colocamos muito claro que nosso sistema precisa organizar. Esse mercado ficou fechado pelo principal pa�s que exporta. O mundo cometeu esse caminho que � comprar tudo de um pa�s, que � a China”, disse Mandetta.
