
De acordo com Mandetta, a regi�o Sudeste do Brasil concentra o maior n�mero de casos de S�ndromes Agudas Respirat�rias Graves, chamadas tamb�m de SRAGs. O ministro da sa�de alertou que, com a queda nas temperaturas, o n�mero de casos de influenza pode aumentar, aliada com a pandemia da COVID-19.
“Na regi�o Sudeste, que � a maior regi�o populacional, a sazonalidade, o per�odo do ano, o hist�rico em que mais tem s�ndromes agudas respirat�rias graves, que s�o as SRAGs, s�o exatamente no m�s de maio. � quando voc� est� entrando com ela e com o coronav�rus juntos. Ent�o isso a gente sempre soube que maio seria o m�s mais complexo, pois elas se alisam, uma potencializa a outra”, disse Mandetta.
Outra preocupa��o do ministro da Sa�de � com o Sul, onde est�o concentrados o maior n�mero de pessoas acima dos 60 anos, que fazem parte do grupo de risco do coronav�rus. A regi�o, no inverno, durante os meses de junho e julho, tem como caracter�stica o frio intenso, que pode contribuir para os casos de influenza.
“Quando chega junho e julho, temos a sazonalidade da regi�o Sul. A regi�o Sul do Brasil onde temos o maior n�mero de idosos, de acordo com a nossa pir�mide de faixa et�ria. Ent�o nos preocupa muito as SRAGs de Influenza e corona em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, que t�m muitas pessoas com idade acima dos 60 anos”, declarou o ministro.
Por essas e outras, Mandetta v� que o Brasil tem um desafio ainda maior em compara��o com os outros pa�ses, que passaram a enfrentar a pandemia do coronav�rus no fim do inverno.
“Os outros pa�ses tiveram primeiro a temporada de gripe deles, a influenza. Quando sa�ram dessa temporada da influenza, veio o coronav�rus. � o caso de Nova York. Eles j� tinham terminado o inverno, j� est�o na primavera, e eles est�o tendo corona. O nosso, n�o. O nosso n�s estamos no outono, entrando no inverno, e vamos ter a nossa sazonalidade de influenza e vamos t�-la junto sobreposta com a de coronav�rus”, concluiu.
O Brasil contabiliza 1.736 mortes por COVID-19 e 28.320 pessoas diagnosticadas com a doen�a. O n�mero em 24 horas � o mesmo registrado de segunda-feira (13) para ter�a-feira (14): 204. Os dados foram divulgados pelo Minist�rio da Sa�de na tarde desta quarta-feira (15). O boletim anterior registrava 1.532 mortes e 25.262 casos confirmados, um aumento de 13% e 12%, respectivamente. A taxa de letalidade da doen�a no pa�s ainda � de 6%.