
Desde o final de mar�o, com o fechamento dos espa�os a�reos da Nam�bia e da �frica do Sul, para onde teriam que regressar para pegar um voo com destino ao Brasil, o casal tenta encontrar uma forma de voltar para casa. Eduardo e Simone contam que j� conversaram com o embaixador brasileiro naquele pa�s, Jos� Augusto Silveira de Andrade Filho e, todos os dias tentam um novo contato. Os dois tamb�m dizem terem pedido ajuda ao Itamaraty, mas at� agora nada foi feito.
No momento, Eduardo vive uma corrida contra o tempo, pois um voo fretado pelo governo brasileiro sair� de Mo�ambique, passar� por Angola e retornar� ao Brasil. “Nossa �nica chance � conseguir uma autoriza��o, um salvo-conduto dos governos da Nam�bia e Angola, para sairmos, hoje, de Windhoek, indo para Luanda. No entanto, s�o dois mil quil�metros de dist�ncia, ou seja, pelo menos tr�s dias de viagem. No desespero, dois. Mas temos de ter essa autoriza��o ainda hoje”, explica.
Eduardo conseguiu conversar, na manh� desta sexta-feira, com uma funcion�ria da embaixada brasileira na Nam�bia, que informou ser necess�rio aguardar um posicionamento oficial do consulado a respeito da situa��o deles. O casal reclama de descaso e falta de apoio do �rg�o em rela��o � libera��o da viagem que pode d�-los a chance de voltar para casa.
F�rias frustradas

O sofrimento para tentar voltar ao Brasil come�ou desde ent�o pois, para retornar ao Brasil, dependem de um voo da Nam�bia para Johanesburgo, na �frica do Sul, mas os dois pa�ses est�o com seus espa�os a�reos fechados.
Al�m disso, Eduardo � hipertenso e toma medicamento controlado, que depende de receita m�dica para a venda. Segundo ele, o rem�dio que tem s� vai durar at� 4 de maio, mas que depois disso, se tiver de permanecer na Nam�bia, ter� de fazer uma consulta. “Terei de ir a uma cl�nica, aqui, e pagar, para poder ter a receita e comprar o rem�dio.” O governo da Nam�bia estendeu a quarentena, que acabaria no pr�ximo final de semana, at� 4 de maio.