
O boletim epidemiol�gico divulgado pelo Minist�rio da Sa�de nesta quinta-feira registrou o recorde di�rio de mortes por coronav�rus no Brasil. Nas �ltimas 24 horas, foram 407 �bitos confirmados. Ao analisar o n�mero, o ministro Nelson Teich disse que ainda n�o � poss�vel dizer que a alta � uma tend�ncia.
No entendimento de Teich, os dados desta quinta-feira tamb�m podem significar “um esfor�o de fechar os diagn�sticos” das mortes por COVID-19. O ministro diz que ser� necess�rio observar os n�meros dos dois pr�ximos dias para precisar o motivo da alta nas mortes.
“A gente n�o sabe se isso representa um esfor�o de fechar os diagn�sticos ou se isso vai representar uma linha de tend�ncia de aumento. A gente avalia todo dia o que est� acontecendo at� hoje � tarde e, a partir dos dados novos, a gente define as pr�ximas a��es”, disse.
“Na pr�tica, o que voc� tem que fazer � acompanhar dia a dia. Se for uma linha de tend�ncia de aumento, os n�meros dos pr�ximos dias v�o aumentar cada vez mais e a� a gente vai saber que n�o � um esfor�o pontual, mas uma tend�ncia”, prosseguiu.
J� s�o 3.313 mortes por coronav�rus no pa�s, al�m de 49.492 casos confirmados. Para Teich, � preciso observar dados mais recentes do avan�o da doen�a no Brasil e, a� sim, estabelecer as a��es do governo. Apesar do aumento expressivo nos �bitos, a administra��o federal fala em flexibilizar as medidas de isolamento.
“As expectativas, os modelos, as previs�es t�m que ser feitas usando os dados mais recentes, que � quando voc� analisa aquilo e tenta projetar num espa�o curto, de 14 dias. Com esse espa�o mais curto, a tua chance de acertar o n�mero que vai evoluir, e definir as necessidades, � muito mais preciso. Essencialmente, o que a gente vai ter que fazer � ver os pr�ximos dois dias o que vai acontecer. E a� a gente vai ter uma ideia, um fato, sobre o que est� acontecendo e vai tomar as a��es necess�rias”, disse.