(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PANDEMIA

Ministro da Sa�de: 'N�o haver� medida intempestiva' sobre isolamento

Nelson Teich afirmou, em sua primeira entrevista coletiva t�cnica sobre o coronav�rus, que decis�es sobre manter ou relaxar a quarentena v�o ser 'pensadas'


postado em 27/04/2020 17:31 / atualizado em 27/04/2020 19:05

(foto: Reprodução/TV Brasil )
(foto: Reprodu��o/TV Brasil )
O ministro da Sa�de, Nelson Teich, afirmou que "n�o vai existir qualquer medida intempestiva" com rela��o � pol�tica de isolamento social empregada para conter o avan�o do coronav�rus. "O Brasil � um pa�s heterog�neo. Certamente, em cada regi�o do pa�s a gente vai ter medidas diferentes. Isso tudo vai ser trabalhado no detalhe. N�o vai ter nenhum tipo de a��o que n�o tenha sido pensada", disse. 

 

Veja a coletiva de imprensa do Minist�rio da Sa�de desta segunda-feira (27/4): 

 

 

Teich participou pela primeira vez nesta segunda-feira (27) de uma entrevista coletiva t�cnica, apresentando n�meros sobre a crise da COVID-19. O ministro falou ao lado do escolhido para assumir a secretaria-executiva do Minist�rio da Sa�de, general Eduardo Pazuello. Estava presente tamb�m o secret�rio nacional de Vigil�ncia em Sa�de da gest�o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, Wanderson de Oliveira. Segundo Teich, o formato da coletiva t�cnica foi alterado, com uma "discuss�o" mais aprofundada sobre os n�meros divulgados no balan�o di�rio da pasta. 

 

Nelson Teich disse que o governo buscar� conhecimento de outros pa�ses que j� passaram da fase que o Brasil est� na pandemia, a fim de descobrir quais medidas funcionam. O ministro argumentou que a heterogeneidade do pa�s ser� levada em considera��o para a condu��o da crise. "Provavelmente vamos ter iniciativas diferentes �s vezes opostas em regi�es diferentes", disse. 

 

Entre as iniciativas de relaxamento do isolamento social, Teich afirmou que est� avaliando a possibilidade de permitir jogos de futebol sem torcida, a pedido da Confedera��o Brasileira de Futebol (CBF). "S�o algumas iniciativas que de alguma forma poderiam trazer uma rotina um pouco melhor. Isolamento tem um impacto muito negativo no bem estar das pessoas", avaliou. 

 

No in�cio da coletiva de imprensa, o ministro da Sa�de disse que a preocupa��o com a infraestrutura de atendimento � a “prioridade absoluta” do governo. “Cuidar das pessoas e salvar o maior n�mero de vidas”, definiu. O ministro defendeu que esse trabalho seja compartilhado com os estados e munc�pios. Segundo Teich, nesta semana ele come�ar� a se reunir com governadores e secret�rios estaduais e municipais de Sa�de. 

 

O ministro tamb�m comentou sobre os estudos para encontrar tratamentos para a COVID-19 que est�o em andamento no Brasil e no mundo. Segundo ele, h� 400 em progresso no exterior e cerca de 30 nacionais. Teich pediu que os m�dicos incluam seus pacientes nos estudos, para acelerar o entedimento sobre como tratar a doen�a. 

 

Teich ainda anunciou uma parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), para organizar como os testes para a COVID-19 ser�o aplicados na popula��o brasileira. "Em rela��o a quem testar, como testar e quando testar, a gente est� trazendo o IBGE para nos ajudar a definir qual � a melhor amostra da popula��o pra ser testada", explicou.

 

O ministro pontou que existe uma margem de erro significativa nos testes ao definir a imunidade da popula��o ao v�rus. Essa imunidade seria importante para definir o risco de novas "ondas" de contamina��o pelo coronav�rus. Por causa dessa possibilidade, Teich disse que a ideia � preservar a estrutura de atendimento que est� sendo criada agora. 

 

O chefe da pasta federal da Sa�de voltou a falar na import�ncia da informa��o no combate � doen�a. “A gente vai aprendendo a cada dia. Cada informa��o nova a gente tenta entender no detalhe as demandas e melhorar a nossa capacidade de reagir”, disse. Nelson Teich afirmou que o minist�rio se preocupa com a qualidade dos dados recebidos. “Uma grande dificuldade � a incerteza da informa��o. A gente sempre olha tentando entender o quanto aquilo pode estar errado”, declarou. 

 

Teich afirmou que definir um pico do n�mero de casos da doen�a para todo o pa�s n�o � razo�vel, e que cada regi�o pode chegar nesse ponto em diferentes momentos. "Por mais que voc� projete o pico voc� tem que se preparar para estar errado. Porque os modelos erram muito. O ideal � que a gente tenha essa ideia, mas n�o se apegue a um n�mero como se fosse absoluto", argumentou. 

 

*Estagi�rio sob supervis�o do sub-editor Eduardo Murta 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)