
Em enfermaria, h� 1.917 pacientes internados. A taxa de ocupa��o nesses leitos � de 47% no Estado e 75% na regi�o metropolitana.
Questionado se o estado est� enfrentando um novo momento da doen�a, o governador Jo�o Doria (PSDB) afirmou que sim. "Sim, estamos iniciando a fase mais dura e mais dif�cil do coronav�rus e lamentavelmente do n�mero de mortes. N�o s� em S�o Paulo, mas no Brasil. Estamos enfrentando um v�rus que mata e que, infelizmente, n�o tem medicamento ou vacina. S� tem uma solu��o: ficar em casa e obedecer o isolamento social", afirmou.
O balan�o mais atualizado do n�mero de casos e mortes deve ser divulgado �s 15h desta quarta-feira, 29, mas Germann disse que os n�meros devem trazer uma previs�o de 2.200 �bitos e de 25 mil casos. Na ter�a-feira, S�o Paulo teve um recorde de registro de �bitos, com 224 mortes registradas em 24 horas.
O governo do estado anunciou a compra de 3.000 respiradores, que foram adquiridos na China a um custo total de R$ 550 milh�es. De acordo com o governo, 500 aparelhos ser�o entregues ainda esta semana ao Hospitais das Cl�nicas e, posteriormente, os demais ser�o encaminhados para outros hospitais da rede estadual na capital e no interior.
Germann afirmou que essa compra traz um "al�vio" para a situa��o das UTIs. Mas, diante do cen�rio na Grande S�o Paulo, disse que pode transferir pacientes para o interior do Estado. "Temos o interior, para onde podemos transferir doentes. Trabalhamos com leitos pr�prios da secretaria, depois com leitos de hospitais filantr�picos e depois com privados. Vamos seguir esta sequ�ncia", disse.
O secret�rio voltou a afirmar que, se a taxa de isolamento social subir, o cen�rio pode ser revertido. Mas disse que uma taxa abaixo de 50% ainda � um "sinal amarelo".
A taxa de isolamento no estado ficou em 48% nesta ter�a-feira, 28. O governo vem afirmando que, se essa taxa n�o for de pelo menos 50%, haver� dificuldade em implementar a flexibiliza��o na quarentena, principalmente na regi�o metropolitana.
De acordo com o governo do estado, a meta de isolamento � de 60%. O ideal seria 70%, a fim de evitar o colapso do sistema de sa�de.
"N�o � um n�mero bom. � um n�mero de alerta. N�o h� a menor condi��o de flexibiliza��o com essa taxa, com risco de colapso do sistema de sa�de, principalmente na Grande S�o Paulo", afirmou o governador Jo�o Doria.
Mesmo diante desse cen�rio, o chefe do Centro de Conting�ncia Contra a COVID-19, David Uip, afirmou que o avan�o da doen�a n�o surpreendeu os t�cnicos e que o Estado vem se preparando desde fevereiro.
"Est� se confirmando o que previmos que podia acontecer. S�o cen�rios que foram desenhados e curvas epidemiol�gicas, o Estado n�o foi surpreendido. Os hospitais privados foram os primeiros pressionados. No segundo momento, chegou a toda a popula��o. E esse cen�rio foi desenhado desde fevereiro e, por conta disso, o Estado vem se preparando. E gra�as a essas medidas (quarentena) conseguimos o achatamento a curva. Estamos postergando o pico, que pode ser uma montanha ou o pico do Everest. Depende muito da participa��o da popula��o", disse.