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Estado de Minas GERAL

Noronha nega habeas a Marcos Zheng por desvio de 15 mil testes de covid-19 em SP


postado em 29/04/2020 17:19

O ministro Jo�o Ot�vio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), indeferiu pedido de habeas corpus em favor do empres�rio chin�s Zheng Xiao Yun, ou Marcos Zheng, preso sob a suspeita de liderar uma quadrilha flagrada e presa com 15 mil testes de coronav�rus e dois milh�es de equipamentos de preven��o roubados.

A defesa de Zheng alegou ao STJ que o empres�rio integra o grupo de risco do novo coronav�rus por ter quase 60 anos e problema card�aco e assim "estaria mais exposto ao cont�gio no ambiente carcer�rio". Al�m disso, os advogados argumentaram que o empres�rio s� estava no im�vel no momento da opera��o que culminou em sua pris�o porque ali seria a sede da Associa��o Xangai no Brasil, da qual ele � presidente.

Ao analisar o caso, o ministro Jo�o Ot�vio de Noronha destacou que a jurisprud�ncia do STJ, seguindo a S�mula 691 do Supremo Tribunal Federal, � a de que n�o cabe habeas corpus contra indeferimento de liminar em outra a��o, "salvo no caso de flagrante ilegalidade da cust�dia cautelar".

Inicialmente, o habeas corpus foi encaminhado ao Tribunal de Justi�a de S�o Paulo, que negou o pedido de liminar para a liberta��o do empres�rio.

"No caso, n�o visualizo, em ju�zo sum�rio, manifesta ilegalidade que autorize o afastamento da aplica��o do mencionado verbete sumular", escreveu Noronha ao indeferir o habeas corpus.

A pris�o de Zheng

A pris�o do empres�rio e de outras 13 pessoas que integrariam o esquema criminoso ocorreu no �ltimo dia 11 em um galp�o no bairro do Ipiranga, zona sul de S�o Paulo. No local, foram apreendidas tamb�m armas de grosso calibre, como uma carabina calibre 40, uma espingarda calibre 12 e tr�s pistolas calibre 38. As m�scaras e os testes foram roubados nesta segunda, 6.

O delegado titular da 3� Delegacia de Pol�cia de Atendimento ao Turista, Lu�s Alberto Guerra se apresentou aos criminosos como um interessado em comprar a carga. O valor foi acertado em R$ 3 milh�es.

A ju�za que decretou a pris�o preventiva de Zheng e de outros 13 presos viu "aud�cia" na atua��o do grupo com a venda de equipamentos roubados, que abasteceriam hospitais em um pa�s � beira da superlota��o em seu sistema de Sa�de.

A reportagem obteve acesso exclusivo � investiga��o que levou � cadeia o grupo supostamente liderado por Zheng, desde o sumi�o dos testes r�pidos at� a pris�o sem prazo para sa�da. Comparando os pre�o pago pela importadora, e o pedido inicial dos investigados pela carga, o lucro seria de 5.000% para o crime.


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