
Em 15 de mar�o, o governo federal prometeu entregar a primeira leva de leitos. Eram 540 para reserva t�cnica. Desses, ainda n�o chegaram 200 aos estados. As unidades que seriam usadas para reserva tornaram-se essenciais em algumas regi�es. Mesmo sem conseguir vencer a primeira entrega, o governo federal aumentou a meta para 3 mil, no fim de mar�o.
O minist�rio n�o d� prazo para entrega de todos os leitos. O ex-secret�rio executivo da pasta, Jo�o Gabbardo, j� afirmou que os produtos podem ser entregues em at� uma semana aos estados ap�s a empresa contratada entreg�-los ao governo federal. Os pacotes para montagem dos leitos t�m cama, monitor de sinais vitais, respirador, entre outros insumos. Estes equipamentos ser�o enviados aos estados, que montam leitos em locais j� definidos.
Integrantes do minist�rio dizem que tiveram dificuldades para encontrar empresas interessadas em fornecer leitos e produtos para montagem dos kits. A Argentina chegou a bloquear uma compra de mil respiradores. A parcela inicial de mil conjuntos para montagem de leitos foi dividida em tr�s processos de compras. Os primeiros 200 kits tinham sete respiradores para cada leito. Com a escalada da crise, o minist�rio contratou 340 leitos com um respirador cada. Segundo integrantes da pasta, por�m, cem est�o bloqueados em aeroportos aguardando a libera��o da Anvisa. Um terceiro edital de 460 leitos n�o teve interessados. A primeira parcela de leitos (540 unidades) foi entregue conforme a popula��o de cada estado, mas com um piso de dez leitos.
Custeio
O governo tamb�m custeia o funcionamento de leitos e de locais de tratamento intensivo montados pelos estados. S�o 2.232 leitos de UTI adulta e 26 de UTI pedi�trica bancados pelo minist�rio, com R$ 1,6 mil di�rios. Governadores reclamam que o valor para manuten��o dos espa�os � mais alto, de ao menos R$ 2,5 mil por dia.O Minist�rio da Sa�de admitiu nesta quarta-feira, 29, que n�o vai mais receber uma remessa de 15 mil respiradores mec�nicos que havia comprado da China. O calote foi reconhecido pelo governo, que promete 14.100 unidades de equipamentos produzidos pela ind�stria nacional.
Nesta quarta-feira, no Senado, o ministro da Sa�de, Nelson Teich, negou motiva��o ideol�gica para romper contrato com a empresa de Macau. Ele afirmou que houve desconfian�a sobre a compra, ap�s exig�ncia de que parte de cerca de R$ 1 bilh�o do contrato fosse paga antecipadamente em conta na Su��a.
Sobre a distribui��o de insumos, o minist�rio informou que foram entregues 79 milh�es de equipamentos de prote��o individual. Nas contas do governo, os repasses realizados at� agora chegam a R$ 4,5 bilh�es em equipamentos de seguran�a individual, testes e leitos aos estados. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.