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Estado de Minas GERAL

Covid-19 chega � academia do Ex�rcito


postado em 08/05/2020 12:45

O sistema de ensino ligado ao Ex�rcito vive duas realidades distintas. Enquanto as escolas propriamente militares permanecem abertas, os col�gios militares est�o todos mantendo suas atividades por meio do ensino a dist�ncia. Ao todo, 13 mil alunos dos 14 col�gios militares (ensinos fundamental 2 e m�dio) fizeram no dia 28 a primeira avalia��o virtual centralizada desde a cria��o do Sistema Col�gio Militar do Brasil, h� 130 anos, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o Ex�rcito, com a epidemia da covid-19 todos os alunos acompanharam "as orienta��es de sa�de de suas unidades da Federa��o e mant�m-se em ambiente virtual de aprendizagem". E isso mesmo com a pretens�o do presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, de que as aulas presenciais fossem retomadas a partir do dia 27 de abril.

No dia 20, ele se reuniu com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para obter dele a garantia da reabertura das escolas. "Esse talvez seja o primeiro gesto para n�s voltarmos � normalidade no tocante ao estudo aqui no Brasil", disse ent�o. N�o foi. Ibaneis n�o fez o que o presidente pretendia e at� agora as aulas permanecem suspensas na unidade de Bras�lia do sistema.

Por enquanto, as For�as Armadas contam sete militares mortos na "guerra ao coronav�rus" e 1.813 infectados pelo Sars-Cov-2 - 689 recuperados. O Minist�rio da Defesa n�o informa onde e em quais For�as os casos mais ocorreram. A reportagem apurou, no entanto, que o v�rus chegou at� a Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio. Ali, a doen�a atingiu 1,1% dos 1.750 cadetes (19) - na guarni��o da cidade, que conta com 4,8 mil militares, o total de atingidos pelo coronav�rus � de 24 (0,5%).

Tanto a academia, respons�vel por formar os oficiais do Ex�rcito, como a Escola de Sargentos das Armas n�o suspenderam suas atividades durante a epidemia. A Diretoria de Ensino e Cultura do Ex�rcito (Decex) decidiu manter as escolas abertas, pois seus alunos estudam em regime de internato. No entender da diretoria, eles estariam mais bem protegidos nas pr�prias escolas do que se tivessem sido enviados de volta para suas casas.

Em texto publicado pelo Ex�rcito, o general Tom�s Miguel Min� Ribeiro de Paiva, diretor do Decex, afirmou que as medidas sanit�rias planejadas pelo Centro de Coordena��o de Opera��es de Sa�de est�o sendo cumpridas nas escolas, "incluindo a suspens�o de licen�as de fim de semana". "Tudo foi adaptado para evitar aglomera��es e proporcionar seguran�a aos alunos-cadetes, professores, instrutores e ao pessoal de apoio. H� ainda uma prontid�o permanente, pois esses militares constituem importante reserva de pessoal para emprego pelo Comando do Ex�rcito a qualquer momento."

Exames e testes s�o feitos constantemente nos integrantes das escolas. O texto publicado pelo general foi uma resposta � preocupa��o de familiares dos alunos. Atualmente h� cerca de 4,2 mil militares sendo formados nas escolas da For�a. Tamb�m foram mantidas as aulas na Escola de Aperfei�oamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado-Maior (Eceme), do Ex�rcito. De acordo ainda com o general, as escolas registraram um "pequeno n�mero" de casos. Nenhum deles foi classificado como grave pelo Ex�rcito. "O que comprova que a gest�o, at� o presente momento, tem sido s�ria e exitosa."

Modelo

Em Resende, por exemplo, a maioria dos registros foi de casos de pacientes assintom�ticos ou com sintomas leves da doen�a. Na academia foram adotadas, entre outras medidas, o rod�zio de pessoal, o aumento da dist�ncia entre os alunos nos refeit�rios, a diminui��o de estudantes por sala de aula, al�m do afastamento dos profissionais com mais de 60 anos e com problemas de sa�de. Por fim, houve o cancelamento de formaturas e de atividades f�sicas em conjunto.

Os militares avaliam que as medidas do Ex�rcito para manter suas escolas e organiza��es militares em funcionamento podem servir de molde para um processo de retomada de atividades em outras �reas. Medidas semelhantes �s das escolas foram adotadas, por exemplo, no quartel-general do Ex�rcito e nos comandos de �rea.

O Comando Militar do Sudeste registrava at� a semana passada apenas 24 casos de cont�gio entre os 25 mil militares de seu efetivo - dez deles j� haviam recebido alta. O CMSE abrange o Estado de S�o Paulo, o mais atingido pela pandemia at� agora. De acordo com militares ouvidos pelo Estado, por enquanto, a covid-19 n�o teve impacto nas atividades operacionais do comando. As a��es das For�as Armadas contra a covid-19 foram deflagradas no dia 20 de mar�o e contam hoje com a participa��o de cerca de 29 mil militares. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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