Com Crivella, Teich visita hospital de campanha e n�o responde sobre lockdown

O ministro da Sa�de, Nelson Teich, visitou na manh� desta sexta-feira, 8, o hospital de campanha da Prefeitura do Rio ao lado do prefeito Marcelo Crivella. Ele evitou, contudo, responder a perguntas feitas pela imprensa - como, por exemplo, se achava que o Rio, onde a doen�a matou 184 pessoas num intervalo de 24 horas, deveria impor lockdown.

Teich fez apenas um curto pronunciamento ap�s conhecer o hospital do Riocentro, na zona oeste, e o gabinete de crise da Prefeitura. "Estamos numa visita de trabalho. Vamos conversar com pessoas das esferas municipal, estadual e federal e ver a melhor forma de unir as for�as", disse.

Depois desse compromisso, o ministro ter� uma reuni�o com o governador Wilson Witzel (PSC) e o secret�rio estadual de Sa�de, Edmar Santos.

No final da tarde, est� prevista ainda uma visita �s obras do hospital de campanha do Maracan�, que ser� o principal do Estado no combate ao coronav�rus - e est� atrasado.

Al�m do ministro, compareceram � agenda de Crivella deputados estaduais e federais bolsonaristas. O prefeito se aproxima cada vez mais do presidente Jair Bolsonaro, com quem deve caminhar junto na sua busca pela reelei��o. Estiveram no Riocentro Dr. Luizinho (Progressistas-RJ) e Luiz Lima (PSL-RJ), da bancada fluminense em Bras�lia, e Alana Passos, Anderson Moraes e Marcio Gualberto, todos do PSL na Assembleia Legislativa do Rio.

Perguntado sobre lockdown, ap�s Witzel dizer que o isolamento total cabe aos munic�pios, Crivella disse que o far� de modo progressivo. "N�s estamos imaginando que o melhor efeito de lockdown � ir para �reas onde estamos tendo mais problemas. E j� estamos fazendo isso. Fizemos em Campo Grande, Bangu, Santa Cruz", afirmou, referindo-se a bairros da zona oeste. "Como � que a gente faz esse lockdown sem que as pessoas morram de fome? Essa � a grande quest�o."

O prefeito endossou o que disse Teich e afirmou que a visita do ministro teve como intuito "organizar" as esferas de Sa�de no Rio.