Cinco dias ap�s a pris�o de seu ex-principal assistente, o secret�rio de Sa�de do Estado do Rio de Janeiro, Edmar Santos, lamentou a escolha e anunciou a cria��o de uma for�a-tarefa para analisar os contratos firmados pela secretaria. Em 7 de maio, o ex-subsecret�rio-executivo de Sa�de do Estado, Gabriell Neves, foi preso durante a opera��o Mercadores do Caos, do Minist�rio P�blico do Estado do Rio (MP-RJ) e da Pol�cia Civil do Rio, sob acusa��o de fraudar a compra emergencial (sem licita��o) de respiradores e ox�metros pelo governo do Estado do Rio, durante a pandemia de covid-19. Ele havia sido exonerado do cargo em abril, quando as suspeitas come�aram.
"� muito f�cil olhar para tr�s e agora entender que a coloca��o do doutor Gabriell na fun��o foi um equ�voco. Se olhasse naquele momento, era uma pessoa formada em Direito, j� tinha sido gestor p�blico, n�o pairavam sobre ele processos anteriores pelo exerc�cio da fun��o dele como secret�rio ou subsecret�rio. Gabriell � �poca possu�a as qualifica��es t�cnicas", afirmou o secret�rio durante entrevista coletiva concedida nesta ter�a-feira (12) no Rio de Janeiro.
Santos tamb�m anunciou a cria��o uma for�a-tarefa para analisar os contratos firmados pelo ex-subsecret�rio e todos os outros que forem firmados emergencialmente durante a pandemia de covid-19. At� agora, 44 dos 66 contratos assinados por Neves foram cancelados.
"A gente est� criando uma for�a-tarefa com integrantes da secretaria estadual de Sa�de e a Controladoria Geral do Estado (CGE) para que, a partir de agora, todos os novos contratos, especialmente os emergenciais, possam ser feitos com olhar mais atento", disse o secret�rio. "N�s n�o compactuamos com nada disso que aconteceu, e estamos tomando todas as medidas para que isso n�o volte a acontecer. Que as empresas inid�neas n�o se aproximem da secretaria. V�o encontrar uma organiza��o que ir� atuar na forma de prevenir e impedir que essas coisas aconte�am", seguiu. "� preciso que se apure a qualidade dos documentos dessas empresas. A CGE tem capacidade de fazer isso com muito mais propriedade, muito mais aprofundamento do que os instrumentos que n�s temos na secretaria estadual de Sa�de. Ent�o isso vai ser um avan�o", afirmou.
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