
No in�cio da semana passada, o presidente Jair Bolsonaro chegou a comemorar o que classificou como "sinal de que o pior j� passou", ao se basear em uma sequ�ncia de seis dias com quedas sucessivas no total de mortes. Terminou a semana, por�m, diante de recordes sucessivos de contagem de corpos provocadas pela doen�a que ele j� classificou como "gripezinha".
Ao lan�ar a proje��o, na ter�a-feira, 5 de maio, antes de os n�meros daquele dia serem divulgados pelo Minist�rio da Sa�de, o presidente n�o considerou o feriado da sexta-feira anterior, o final de semana e a segunda-feira. As estat�sticas mostram que as notifica��es, sempre referentes ao constatado nas 24 horas anteriores, costumam ser menores nesses dias. Elas ficam represadas e crescem no decorrer da semana.
"� um sinal de que o pior j� passou. Pe�o a Deus para que isso seja verdade e vamos voltar � normalidade", declarou o presidente, em frente ao Pal�cio da Alvorada. Minutos depois, o Minist�rio da Sa�de anunciaria um somat�rio de �bitos at� ent�o n�o registrado no Pa�s em um �nico dia: 600 mortes causadas pelo novo v�rus.
Nos dois dias seguintes, o Brasil voltaria a contabilizar, de um dia para o outro, ao menos seis centenas de pessoas mortas por COVID-19 e, na sexta-feira, 8, alcan�aria a marca de 751 mortes reconhecidas. Em seguida, confirmando a tend�ncia de diminui��o em fins de semana, foram 396, na segunda-feira, 11. No dia seguinte, o recorde at� agora: 881 mortos.