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Estado de Minas

Cresce o apoio ao isolamento e a rejei��o ao lockdown, aponta pesquisa

O afastamento entre as pessoas ganhou ades�o de 81% dos entrevistados; j� o apoio ao confinamento total despencou de 28% para 15%


postado em 20/05/2020 00:04 / atualizado em 20/05/2020 07:32

Filas nas agências da Caixa para obtenção do auxílio emergencial são o retrato da preocupação dos brasileiros (foto: Juarez Rodrigues/EM/D. A Press %u2013 30/4/20)
Filas nas ag�ncias da Caixa para obten��o do aux�lio emergencial s�o o retrato da preocupa��o dos brasileiros (foto: Juarez Rodrigues/EM/D. A Press %u2013 30/4/20)
O lockdown, medida de fechamento mais rigoroso das atividades com a coloca��o da popula��o em quarentena r�gida para reduzir a propaga��o da COVID-19, � cada vez mais rejeitado pela popula��o, que ampliou o apoio aos isolamentos horizontal e vertical. � o que mostra a segunda etapa da pesquisa “Opini�es COVID-19”, das organiza��es Perception, Engaje! Comunica��o e Brazil Panels, realizada entre 29 de abril e 1º deste m�s, contando com 590 entrevistados em todo pa�s.

A primeira fase da pesquisa abordou o tema de 1º a 3 de abril. Segundo os �ltimos resultados, o isolamento ganhou ades�o de 81% dos entrevistados como forma de evitar a infec��o pelo novo coronav�rus (Sars-Cov-2). O �ndice do primeiro levantamento era de 70%. J� o apoio ao lockdown despencou de 28% para 15%. Ao todo, 70% das pessoas acreditam que as restri��es sociais devem ultrapassar julho.

Medida adotada na maioria do Brasil, o isolamento horizontal, que � o afastamento de todas as pessoas apenas com o funcionamento de servi�os essenciais, ainda ganha terreno. Da primeira fase para a segunda, a concord�ncia com a quarentena avan�ou de 41% para 50%. O isolamento vertical tamb�m ganhou for�a, com o aumento das respostas afirmativas no sentido de que seria melhor deixar a economia funcionar normalmente e afastar apenas os grupos de risco. Essa percep��o evoluiu de 29% para 31%.

A preocupa��o com a infec��o cresceu de 60% para 72% dos entrevistados, sendo que a maioria (41%) se considera “ansioso e preocupado” e os demais “muito ansiosos e preocupados”. Entre as pessoas que demonstraram essa expectativa negativa, 36% a justificaram devido � falta de confian�a na Sa�de em geral, por temor de n�o ter acesso ao servi�o caso fique doente. Em seguida, 19% culparam o desemprego e 14% a crise econ�mica.

A pobreza e a desigualdade foram citadas por 14% da amostra da pesquisa e as condi��es de amigos e fam�lia s�o preocupa��o para 9%, enquanto 3% temem que faltem alimentos e produtos de necessidade b�sica. A crise pol�tica � o problema para 2%; a corrup��o, para 1%, nesse momento, e a educa��o, 1%.

“A pauta continua sendo a sa�de, mas a crise econ�mica e seu potencial de gerar desemprego e desigualdade t�m muita relev�ncia. Na primeira etapa, a sa�de respondia por 61% (25% a mais) e a economia e o desemprego tinham 29% (queda de 4%)”, avaliam os realizadores da pesquisa.

Confian�a e h�bitos 

As quest�es relacionadas � sa�de se mostraram preocupa��es maiores entre os habitantes das regi�es Centro-Oeste e Norte do Brasil; pessoas de curso superior completo e funcion�rios p�blicos. J� o temor quanto � economia se destaca mais no Sul, entre as classes A e B, entre mais jovens, os que s� conseguiram concluir at� o ensino m�dio e os trabalhadores aut�nomos. A pesquisa tamb�m avaliou quais as institui��es que t�m maior n�vel de confian�a diante dos entrevistados e o destaque foram os m�dicos e profissionais de sa�de, com 72% das men��es. 

ENFRENTANDO A PANDEMIA 

O que a popula��o pensa sobre as medidas para enfrentamento da doen�a respirat�ria

DISTANCIAMENTO

50% querem o isolamento horizontal (abertura apenas aos servi�os essenciais)
31% preferem isolamento vertical (apenas para grupos de risco em casa e servi�os em geral funcionando)
15% acreditam que o melhor � o lockdown (fechamento completo e quarentena restritiva)

TEMOR COM A COVID-19

36% pela falta de confian�a na Sa�de em geral
19% por causa do desemprego
14% t�m medo da crise econ�mica
14% se preocupam com pobreza e desigualdade
9% est�o aflitos com as condi��es de amigos e fam�lia
3% temem que haja falta de alimentos e produtos de necessidade b�sica

Fonte: Perception, Engaje! Comunica��o e Brazil Panels


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