O comando da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) voltou a alertar sobre a dissemina��o do coronav�rus no Brasil. "Neste momento, a transmiss�o de coronav�rus no Brasil � muito intensa", afirmou durante entrevista coletiva virtual o diretor-geral da entidade, Mike Ryan, ao ser questionado sobre o quadro no Pa�s.
Ryan disse que, em casos com muita transmiss�o comunit�ria da covid-19 e em que n�o h� uma capacidade adequada para testar, rastrear e impor distanciamento para os doentes confirmados, medidas de quarentenas s�o uma alternativa eficiente e inclusive acabam por poder ser "a �nica alternativa", apontando tamb�m que manter em casa apenas uma parte da popula��o reduz muito a efici�ncia dessa estrat�gia.
O diretor-geral disse que alguns pa�ses, na �sia, conseguiram controlar a doen�a sem medidas muito intensas de isolamento social, mas complementou que isso s� foi poss�vel porque havia neles um monitoramento adequado da doen�a, com testes, busca por casos e isolamento dos doentes.
Ryan afirmou tamb�m que, no Brasil, h� varia��es sobre as medidas de restri��o impostas. "Precisamos de abordagem abrangente" contra a doen�a, ressaltou, destacando que outros pa�ses da Am�rica do Sul, como o Chile e o Peru, t�m visto aumentar o n�mero de casos. "A Am�rica do Sul e a Am�rica Central est�o lidando com transmiss�o intensa da covid-19", advertiu.
Secret�rio-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus complementou a resposta, notando que, se as medidas de distanciamento social n�o forem adotadas de modo s�rio, "a transmiss�o segue r�pida".
Durante o per�odo em vigor das medidas de distanciamento, � preciso desenvolver a capacidade de se fazer testes, isolar e tratar os doentes e assim continuar esse combate. "Se n�o desacelerar a transmiss�o do v�rus, fica dif�cil control�-lo", apontou. "A partir de certo limite, o crescimento (da dissemina��o) do v�rus � exponencial", destacou Ghebreyesus, complementando que isso j� aconteceu em outros pa�ses anteriormente agora, ocorre no Brasil.
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