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Estado de Minas GERAL

Doria vai estender quarentena, mas com regras diferentes para cada regi�o


postado em 26/05/2020 07:26

O Estado de S�o Paulo vai estender a quarentena depois do dia 31, mas agora em um modelo com regras diferentes para capital e regi�o metropolitana, litoral e interior, segundo o governador Jo�o Doria (PSDB). A reabertura gradual deve come�ar pelo oeste paulista, disse ontem Henrique Meirelles, secret�rio estadual da Fazenda e do Planejamento. Segundo ele, a retomada n�o deve ser anunciada na Grande S�o Paulo por enquanto, e haver� protocolos de reabertura para cada setor econ�mico.

O novo modelo, chamado pelo governo de "quarentena inteligente", deve ser anunciado a amanh�. "Ela (a nova quarentena) vai levar em conta toda a regionaliza��o do Estado de S�o Paulo, o interior, a capital, a regi�o metropolitana, o litoral de S�o Paulo. A decis�o n�o ser� homog�nea", afirmou o governador � Globonews. "(A quarentena at� agora) foi homog�nea porque precisava ser", disse. "�reas e regi�es onde poderemos ter um olhar que defina pela quarentena inteligente, a flexibiliza��o cuidadosa e em etapas, isso ser� levado em considera��o", afirmou. "Onde isso n�o for poss�vel, porque os �ndices e os riscos indicam que n�o deve, n�o haver�."

Em v�deo transmitido nas redes sociais pela C�mara Brit�nica de Com�rcio e Ind�stria no Brasil, Meirelles disse que, na regi�o oeste do Estado, a reabertura deve ser "em cidades com menor densidade e maior capacidade de atendimento hospitalar". J� na regi�o metropolitana, "o mais prov�vel � uma restri��o um pouco maior".

O Estado, l�der em casos da covid-19 no Pa�s, tinha at� ontem 6.220 mortes pela doen�a. No domingo, a taxa de isolamento social foi de 55% no Estado e 57% na capital. Nas �ltimas semanas, o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), apostou em um rod�zio ampliado de ve�culos, depois suspenso, e na antecipa��o de feriados como forma de aumentar a quantidade de pessoas em casa - a meta era atingir ao menos 55% -, como forma de evitar mais restri��es.

A taxa de ocupa��o das UTIs na Grande S�o Paulo, que no domingo havia ultrapassado 90%, caiu para 88%, por causa da abertura de mais leitos dotados de equipamentos de tratamento intensivo nas cidades da regi�o. No Estado como um todo, a ocupa��o das UTIs � de 73,8%.

Plano

O governo tem um grupo de trabalho para buscar formas que permitam reabrir algumas atividades econ�micas em parte do Estado. Esse comit�, segundo Doria, � submetido ao Centro de Conting�ncia do Coronav�rus. O �rg�o, que re�ne 15 profissionais de sa�de, a maior parte infectologistas, j� determinou o adiamento de propostas de abertura comercial no Estado pelo risco de colapso no sistema de sa�de.

O grupo econ�mico, liderado pela economista Ana Carla Abr�o, j� apresentou ao governo um plano que v� oito atividades econ�micas como priorit�rios, em especial por serem as �reas mais atingidas. Entre elas, est�o prestadores de servi�o, corretores de im�veis e vendedores ambulantes. O grupo tamb�m tem mapeado as regi�es do Estado que podem passar por algum tipo de flexibiliza��o, e elaborou em conjunto com a equipe de sa�de protocolos que dever�o ser adotados para uma retomada segura.

O grupo econ�mico � uma das respostas que a gest�o Doria deu �s press�es, especialmente de prefeitos do interior. Eles cobram a abertura, uma vez que suas cidades n�o vinham registrando, ao menos h� at� duas semanas, n�mero de casos que pudesse sobrecarregar os sistemas de sa�de. Outra resposta do governo foi criar um Comit� Municipalista, capitaneado pelo secret�rio de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, cuja miss�o tem sido convencer as lideran�as municipais sobre a necessidade de se isolar agora para reduzir o tempo de quarentena depois.

Por outro lado, a aten��o do Centro de Conting�ncia tem se voltado ao interior desde a semana passada, gra�as a uma acelera��o da difus�o da doen�a em ritmo maior do que o da capital. Na quarta passada, o pr�prio Vinholi fez apresenta��o p�blica de casos, com dado da 1� quinzena de abril, comparando as diversas regi�es administrativas do Estado, para mostrar aumentos superiores a 300% no total de notifica��es no interior, ante crescimentos de 100% na capital no igual per�odo. H� casos de covid em 510 dos 645 munic�pios do Estado.

A press�o pela abertura no interior � diferente da press�o vinda da capital, feita pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), aliado de Doria. Ap�s tentar bloquear o tr�nsito nas principais vias da cidade, e de tentar implementar um rod�zio que proibia o tr�fego di�rio de metade da frota, duas medidas que n�o reduziram o isolamento social e trouxeram cr�ticas, a equipe de Covas come�ou a defender o lockdown, como forma de reduzir o surgimento de casos novos e dar f�lego ao sistema de sa�de.

"Se fosse compet�ncia do prefeito Bruno Covas pronunciar o lockdown, ele j� o teria feito", disse a vereadora Patr�cia Bezerra (PSDB), da base de Covas, na sess�o da C�mara Municipal que votou o projeto de lei que autorizava a antecipa��o dos feriados. Covas disse que n�o tinha condi��o de fazer sozinho o lockdown porque a cidade tem divisas com outras cidades em cerca de 1,7 mil pontos, e seria imposs�vel adotar essa a��o apenas na capital.

Doria, � Globonews, descartou lockdown. Segundo ele, o protocolo para implementar a norma existe, mas por ora n�o h� recomenda��o da equipe t�cnica para adot�-lo. Doria apoiou o plano de feriados de Covas e contribuiu antecipando o feriado estadual de 9 de Julho para segunda. Pelo Twitter, ontem, o governador parabenizou a popula��o pelo aumento da taxa de isolamento no domingo. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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