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Estado de Minas GERAL

Com quarentena, roubos e furtos em S�o Paulo despencam em abril; homic�dios sobem


postado em 26/05/2020 19:38

Os registros de roubos e furtos no Estado de S�o Paulo tiveram queda significativa durante o m�s de abril, de acordo com dados divulgados nesta ter�a-feira, 26, pela Secretaria da Seguran�a P�blica. Os furtos ca�ram 53,4% e os roubos, 30,4%. Na contram�o dessa redu��o, os casos de homic�dio subiram 3,4%, com 271 v�timas no �ltimo m�s.

Os dados comparam os registros do m�s passado com os n�meros de abril de 2019. O Estado est� sob medidas de distanciamento oficial desde a �ltima semana de mar�o. Abril foi o primeiro m�s completo em que as medidas vigoraram. An�lises preliminares do governo j� apontavam redu��es nos crimes patrimoniais, como roubos a pedestres e com�rcios, diante da diminui��o do fluxo de pessoas nas ruas em compara��o ao ano passado.

Do rol de 23 registros criminais divulgados pela Secretaria, 21 deles ca�ram. No caso dos furtos, os dados passaram de 44,6 mil para 20,7 mil. Sobre os roubos, os n�meros apontam redu��o de 20,7 mil casos para 14,4 mil. "A quarentena tirou o movimento das ruas, do com�rcio, onde havia oportunidade para o criminoso. Al�m disso, h� um grande desest�mulo pela pronta-resposta pela pol�cia, que est� com efetivo refor�ado", disse o secret�rio executivo da Pol�cia Militar, coronel �lvaro Batista Camilo.

Os furtos de ve�culo tamb�m despencaram, passando de 7,7 mil registros para 3,9 mil (-49%), patamar similar aos dos roubos de ve�culo, de 4 mil para 2,2 mil. A diferen�a entre roubos e furtos se d� pelo modo como o crime acontece: o primeiro � praticado com viol�ncia ou grave amea�a. Acompanharam a queda os crimes de estupro (-35%) e latroc�nio (-25%).

Mesmo com um fluxo reduzido de pessoas nas ruas, os dados apontaram alta nos crimes de homic�dio. Foram 271 v�timas no m�s passado ante 262 em abril de 2019. Foi o segundo m�s seguido de alta de assassinatos no Estado, o que fez com que os n�meros somados de janeiro a abril tamb�m apresentassem alta na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado (4,2%).

Mas a alta mensal nos assassinatos n�o aconteceu de maneira uniforme no Estado. Na capital, por exemplo, o n�mero de v�timas caiu, de 59 para 53. Enquanto isso, nas cidades da Grande S�o Paulo, sem contar a capital, as mortes passaram de 48 para 65, alta de 35%. No interior, a alta mais significativa ocorreu na regi�o de Piracicaba, onde os casos passaram de 16 para 26, 62,5% a mais.

Na vis�o de Camilo, uma das explica��es para a alta � que "S�o Paulo come�a a enfrentar os pr�prios n�meros, que est�o em queda h� 20 anos". "Chega num ponto que � mais dif�cil promover a redu��o", apontou. Al�m disso, o oficial v� um aumento de casos interpessoais, praticados entre pessoas conhecidas, o que difere do perfil de homic�dio ligado a �lcool e drogas. "O confinamento propicia os crimes interpessoais", acrescentou.

Os n�meros da capital paulista mostram que a tend�ncia de redu��o de crimes patrimoniais se confirmou. Ca�ram os furtos (-59,6%), os roubos (-25,5%), os furtos de ve�culo (-53%), os roubos de ve�culo (-48,8%) e os estupros (-44%).

Pandemia afasta cerca de 2 mil policiais; todo efetivo da capital ser� testado

De acordo com informa��es da Secretaria da Seguran�a P�blica, 1,6% de todo o efetivo do Estado, composto por cerca de 120 mil policiais, foi afastado em raz�o do coronav�rus. O n�mero representa cerca de 2 mil agentes. O aumento no n�mero de infectados, diz a pasta, se deu pelo maior volume de testes aplicados. No m�s passado, o patamar de afastados estava em 0,9% da tropa.

O secret�rio executivo da Pol�cia Militar diz que o governo priorizou a prote��o dos policiais, at� "para n�o perder capacidade operacional". "Tivemos uma preocupa��o muito grande e nos empenhamos para fazer chegar a todos �lcool em gel, luvas e m�scaras. Adotamos tamb�m um procedimento padr�o em caso de atendimento a pessoas com suspeita da doen�a. Todo um protocolo foi montado", contou.

Segundo Camilo, todo o efetivo das pol�cias que atua na capital (cerca de 44 mil agentes) e os seus parentes pr�ximos (96 mil pessoas) ter�o sido submetidos a testes do coronav�rus at� o fim desta semana. "Os assintom�ticas por precau��o s�o afastados. E quem se recupera da doen�a, retorna ao trabalho", explicou.


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