(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PRIVILEGIADO

Morador de bairro de luxo chama policiais de 'bosta', 'fdp', 'lixo' e 'merda'; ap�s breve passagem na delegacia, ele foi liberado

Ivan Storel foi acusado pela mulher de viol�ncia dom�stica, mas resistiu � pris�o e humilhou policiais


postado em 30/05/2020 21:49 / atualizado em 14/07/2020 22:11


Imagine a situa��o em que policiais acionados para atender a uma ocorr�ncia de viol�ncia dom�stica s�o humilhados e amea�ados pelo poss�vel autor da agress�o com palavras como “voc� � um bosta, um merda de um PM”, “quero que voc� se foda, seu lixo do caralho”, “vou te chutar na cara”, “seu gordo filha da puta”, entre uma enorme variedade de xingamentos e amea�as.

Qual seria o desfecho dessa situa��o? Depende das circunstancias, da “cara do fregu�s”, da cor da sua pele ou do local da ocorr�ncia?
Nesta hist�ria, o fim foi que o autor das amea�as foi liberado ap�s uma breve condu��o � delegacia. Talvez porque, entre as palavras proferidas pelo agressor, foram ditas as frases como “eu ganho 300 mil reais por m�s”, “voc� n�o me conhece”, “voc� pode ser macho na periferia, mas aqui voc� � um bosta. Aqui � Alphaville”.

O homem que protagonizou essa s�rie de crimes de desacato, amea�a, resist�ncia e inj�ria � Ivan Storel, empres�rio de 49 anos, morador do condom�nio de luxo Alphaville, em S�o Paulo. A pol�cia foi chamada at� a resid�ncia pela esposa de Ivan, porque ele teria a amea�ado e injuriado.

Voc� � um bosta. � um merda de um PM que ganha mil reais por m�s, eu ganho 300 mil reais por m�s. Quero que voc� se foda, seu lixo do caralho! Voc� n�o me conhece. Voc� pode ser macho na periferia, mas aqui voc� � um bosta. Aqui � Alphaville, mano! N�o pisa na minha cal�ada, n�o pisa na minha rua. Eu vou te chutar na cara, filho da puta”, gritava Ivan.

Os policiais se mantiveram tranquilos. Ivan s� foi conduzido � delegacia ap�s a chegada do refor�o policial. Antes, ele, ao telefone, pedia ajuda de algu�m, solicitando que o Secret�rio de Seguran�a fosse levado � sua casa, para impedir que ele fosse preso.

Segundo informa��es do site Ponte.org, ao chegar � delegacia, a mulher de Ivan n�o quis dar continuidade ao registro da ocorr�ncia. Entretanto, os policiais v�timas das ofensas registraram um boletim contra o homem.

Na delegacia, Ivan Storel foi acometido de uma conveniente amn�sia e afirmou que n�o se lembrava de nada.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)