PM que apontou fuzil para manifestante no Rio vai responder administrativamente

O policial militar que apontou um fuzil para o rosto de um manifestante desarmado, na tarde deste domingo, vai responder "administrativamente por ter ferido o protocolo interno", informou a Secretaria de Estado de Pol�cia Militar do Rio de Janeiro, por meio da assessoria de imprensa. O epis�dio ocorreu no bairro de Laranjeiras, em frente ao Pal�cio Guanabara, sede do governo do Estado, na zona sul carioca.

O manifestante participava de um protesto contra o racismo no Brasil, na mesma linha do que acontece nos �ltimos dias nos Estados Unidos. No Rio, os participantes pediam o fim da morte de jovens negros nas favelas - como a do menino Jo�o Pedro, de 14 anos, morto neste m�s durante opera��o policial no Complexo do Salgueiro, no munic�pio de S�o Gon�alo. Ele estava dentro de casa quando foi atingido.

O protesto na zona sul carioca come�ou pacificamente, mas, segundo imagens da GloboNews e de v�deos publicados nas redes sociais, tropas da Pol�cia Militar usaram tiros de borracha e bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Em nota, a PM afirmou que, na dispers�o da manifesta��o, "um grupo mais exaltado come�ou a arremessar pedras no Pal�cio Guanabara e nos policiais militares". Argumentou tamb�m que um manifestante conseguiu entrar no Pal�cio e danificou uma viatura.

"Naquele momento, houve necessidade de fazer o uso de instrumento de menor potencial ofensivo para conter os manifestantes. Na a��o uma pessoa foi encaminhada para a delegacia", complementou. O policial que apontou o fuzil para o manifestante atuava no bloqueio do tr�nsito e na seguran�a da tropa, de acordo com a PM.