Um protesto realizado na noite de segunda-feira contra precocenito racial e o fascismo resultou em cenas de vandalismo na regi�o central de Curitiba. Na sede do governo do Paran�, o Pal�cio do Igua�u, manifestantes arrancaram e queimaram bandeira do Brasil e tamb�m picharam muros. Outros seguuiram para o Centro C�vico e no caminho destru�ram vidros de esta��es do BRT, do F�rum C�vel, de um shopping center e de ag�ncias banc�rias.
Com o atos de depreda��o, a Pol�cia Militatr (PM) foi chamada e interviu. Para dispersar as cerca de mil pessoas que se reuniram inicialmente na na Pra�a Santos Andrade foram usadas bombas de g�s lacrimog�nio e balas de borracha. N�o foram registradas pris�es.
Os manifestantes seguravam cartazes com dizeres como “Parem de nos matar a cada 23 minutos” (refer�ncia � estat�stica de pessoas negras mortas diariamente no Brasil), “Vidas negras importam” e “Pelo fim do genoc�dio”. Tamb�m houve mensagens pr�-democracia e contr�rias ao governo do presidente Jair Bolsonaro, alvo principal das palavras de ordem entoadas.
Os participantes partiram para o vandalismo depois que come�aram a andar pela cidade. Lixeiras foram incendiadas e houve confronto com a PM.
No Twitter, o ex-ministro S�rgio Moro condenou os dist�rbios, classificados de “inaceit�veis. “Em vez de atingirem os objetivos propostos, os manifestantes violentos, mesmo minorit�rios, compromentem a legitimidade do movimento”, escreveu ele, que deixou o governo Bolsonaro e agora � oposi��o.
J� a deputada federal Major Fabiana (PSL-SP), vice-l�der do governo na C�mara, se mostrou preocupada na mesma rede social. “� uma clara tentativa de quebra da ordem constitucional e espero que sejam reprimidos � altura”, afirmou.
Hoje, a Prefeitura de Curitiba promete divulgar balan�o dos estragos provocados na cidade.
No domingo, incidentes foram registrados no Rio e em S�o Paulo. Por�m, em ambos os casos se deveu ao encontro de grupos p�-democracia contra os que defendem bandeiras como o fechamento do Congresso Nacional e do Superior Tribunal Federal (STF).