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Estado de Minas GERAL

'Se �ndice de sa�de piorar, SP volta para a fase anterior', afirma Covas


postado em 02/06/2020 12:00

A Prefeitura de S�o Paulo j� havia recebido nesta segunda-feira, dia 1�, 33 propostas de representantes do com�rcio, de servi�os e setores como clubes esportivos, associa��es estilistas e cosm�ticos, para fechar acordos sobre como dever� ser a reabertura da cidade, que ele afirma ser controlada. "N�o � abrir de qualquer forma", disse ao Estad�o o prefeito Bruno Covas (PSDB). Ele evitou dar data para a retomada de cada setor, dizendo que esses prazos devem ser anunciados at� quinta-feira. Segundo o plano de reabertura gradual do governo estadual, a capital j� est� na fase 2 de flexibiliza��o, em que � poss�vel reabrir shoppings e lojas.

Nesta segunda, a Prefeitura come�ou a receber propostas de reabertura. Como tem sido o processo?

A Secretaria Municipal do Trabalho recebeu 33 propostas, entre v�rias associa��es, e �s vezes tem at� gente que manda algo como 'olha, quero reabrir, qual � meu desconto de IPTU'. Ent�o hoje (ontem), a gente j� come�ou a analisar. Alguns setores que j� estavam autorizados a abrir, como farm�cias, supermercados, tamb�m apresentaram suas propostas de protocolo.

Farm�cias e supermercados tamb�m podem ter mudan�as?

Sim. A gente discute com eles.

Na quinta-feira ser�o anunciadas datas de reabertura?

Quinta a gente deve fazer o balan�o e talvez j� consiga dar algumas datas das assinaturas.

Mas h� expectativa de aberturas j� na semana que vem?

Calma. A expectativa � de fazer com a maior tranquilidade do mundo.

Como o Munic�pio fiscalizar�?

A gente continua com a fiscaliza��o de agentes da Vigil�ncia Sanit�ria e subprefeituras, e a ideia desses protocolos � tamb�m chamar o setor para autorregula��o. Se a cidade voltar aos n�veis da fase 1, sai da fase 2 e aquilo que est� autorizado a abrir volta a ter de ficar fechado. Ningu�m mais interessado que permane�a nessa fase 2 do que os pr�prios setores.

Mas o que a Prefeitura ir� fazer? O infrator vai ser fechado?

Pode ser fechado, como j� � fechado hoje quem est� aberto sem as regras. Mas o setor pode ajudar levando informa��o. �s vezes, tem ma pequena loja que n�o tem informa��o. (Pode ajudar) credenciando aqueles que est�o com boas pr�ticas, com selo de boas pr�ticas, punindo quem � associado dele, e dentro do estatuto tiver essa possibilidade de puni��o, e apontando para a Prefeitura quem � que precisa receber fiscaliza��o.

Com o aumento de circula��o, a doen�a pode se espalhar mais. De quem ser� a decis�o de, eventualmente, voltar de fase? Prefeitura ou governo estadual?

O Estado j� deu os crit�rios. O pr�prio governo do Estado prev� que isso possa acontecer, ao dizer que voc� pode avan�ar para fase 2, como pode retroceder para a 1. Faz parte do plano. E isso est� acontecendo em todo o mundo. A Coreia, que tinha reaberto, voltou a fechar algumas atividades. Se, com a reabertura, ou com a ida para a fase 2 ou 3 alguns �ndices piorarem, volta para a fase anterior. Isso vai ser autom�tico e vai por revis�o semanal.

J� era momento de falar nisso? A taxa de novos casos ainda est� crescendo.

J�, porque a gente atingiu uma Rt (taxa de transmiss�o, ou o n�mero de pessoas que um doente ir� infectar) de 1 na cidade, o Rt refer�ncia quando se fala em reabertura. Conseguimos ampliar em mais de mil leitos de UTI e este fim de semana chegar�o 380 respiradores. O f�lego que ganhamos foi para que o sistema de sa�de pudesse ser refor�ado, para reabrir com a devida cautela.

H� at� duas semanas, o que vinha da Prefeitura eram sinais de que seria preciso lockdown. Depois, houve abertura. A tend�ncia da pandemia n�o mudou no per�odo. O que mudou?

Mudou a partir do momento que o secret�rio de Sa�de nos trouxe dados que mostravam que a cidade tinha atingido certa estabilidade e que era poss�vel discutir reabertura. Tudo o que a gente fez foi seguindo a orienta��o da secretaria.

Houve atritos com a gest�o (Jo�o) Doria, como a fiscaliza��o do uso de m�scaras e o rod�zio. Como est� a rela��o?

As pessoas do entorno adoram botar divis�o na minha rela��o com o governador. Mas a gente tem tido excelente rela��o. Por mais que a equipe t�cnica possa divergir em um ou outro detalhe, Prefeitura e Estado t�m trabalhando conjuntamente desde o in�cio da pandemia.

Houve algum favorecimento do governo � capital no processo de abertura, pelo fato de ela ter sido separada da Grande S�o Paulo?

Acho que n�o. Quem fez um pleito oficial de dividir a grande S�o Paulo foram os prefeitos e o governo do Estado atendeu. N�o houve privil�gio.

O senhor teve de fazer recuos, com a quest�o do bloqueio de vias, do rod�zio. Que li��o tira?

Estamos atravessando uma pandemia sem manual. Vamos sair de uma pandemia sem ter manual de como se sai de uma pandemia. Tudo aquilo que estava � disposi��o, resolvemos implementar. Podem me acusar de qualquer coisa, s� n�o podem me acusar de omisso.

Conseguiu de alguma forma trabalhar na campanha?

Quase nada. Voc� imagina parar o enfrentamento a uma pandemia para reunir com partido para falar de elei��o.

Como v� os protestos pedindo democracia e a organiza��o da sociedade em torno do tema?

Quanto mais as pessoas participarem, melhor. Democracia n�o � um ato que requer que a pessoa vote de dois em dois anos. Requer participa��o, cobran�a, permanente presen�a. Desde que n�o haja, claro, conflito entre quem � a favor e contra, e aqui em S�o Paulo temos locais suficientes para abrigar todo tipo de manifesta��o - n�o precisa todo mundo escolher a Avenida Paulista.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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