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Estado de Minas GERAL

Falsifica��o de rem�dio cresce no Pa�s


postado em 07/06/2020 08:30

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) emitiu um alerta na sexta-feira, 5, sobre o aumento de casos de falsifica��o de medicamentos no Brasil nos primeiros meses de 2020. Entre as falsifica��es est�o medicamentos utilizados no tratamento para hepatite C, vacina para a gripe e rem�dios para dist�rbio do crescimento, obesidade e diabete. Segundo o �rg�o, a fiscaliza��o e o aumento de compras online durante a pandemia do novo coronav�rus est�o entre os motivos para o crescimento dessas ocorr�ncias.

De acordo com a ag�ncia, cinco casos foram registrados neste ano, ante tr�s em 2018 e quatro no ano passado.

"A partir da ci�ncia desses fatos, a Anvisa come�ou os procedimentos de investiga��o, com inspe��o com a Pol�cia Civil dos Estados. Apesar de a gente ter identificado que, em alguns casos, a pr�tica ocorria desde 2019, com a situa��o atual da pandemia, houve o aumento da aquisi��o pela internet, o que favorece a pr�tica", explica Mariana Collani, especialista em regula��o sanit�ria da Anvisa.

Falsificar medicamentos � considerado um crime contra a sa�de p�blica, com pena de 10 a 15 anos de reclus�o e multa, conforme o C�digo Penal Brasileiro.

Mariana diz que a maioria das falsifica��es registradas neste ano foi detectada em medicamentos adquiridos por meio de empresas que prestam assessoria para importa��o e fazem a entrega principalmente para planos de sa�de. "Muitos casos de falsifica��o est�o envolvendo a importa��o de medicamentos que tem sido feita pelos planos de sa�de para o atendimento de decis�o judicial, por meio de empresas de assessoria de com�rcio exterior.
Nos casos atuais, s�o 80% com importa��o de empresas de assessoramento que t�m fontes n�o id�neas no exterior para ter um pre�o mais barato do que o detentor do registro teria no Brasil. Se a importa��o for necess�ria, � importante que o plano de sa�de entre em contato com a empresa detentora no Brasil."

Em nota, a Gilead Sciences informou que foi notificada sobre a falsifica��o do Harvoni, medicamento para hepatite C, por meio do relato de um segurado de operadora de plano de sa�de ao seu m�dico. "De acordo com o documento entregue � Gilead, o paciente no Brasil recebeu frascos de Harvoni cujo lote a Gilead n�o reconhece como sendo leg�timo. Os frascos de Harvoni falsificados foram adquiridos por uma importadora no Brasil, espec�fica e pontualmente para esse paciente."

O jornal O Estado de S. Paulo entrou em contato com a Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS), que informou que vai procurar a Anvisa. Ainda de acordo com a especialista da Vigil�ncia, casos ocorrem com mais frequ�ncia em medicamentos de alto custo, que s�o mais caros, mas avalia que a popula��o e os profissionais de sa�de est�o mais preparados para identificar os medicamentos falsificados. "Para consumidores, a compra deve ser feita somente em farm�cias e isso tamb�m se aplica � internet, onde farm�cia e drogaria t�m de ter um site com o dom�nio '.com.br'. Nunca compre de pessoas f�sicas, em ruas, feiras ou redes sociais", recomenda.

Gripe

Segundo a Anvisa, a vacina para gripe Fluarix Tetra, da empresa GlaxoSmithKline Brasil (GSK), teve tr�s casos de falsifica��o neste ano.

A GSK informou que recebeu informa��es em seu canal de atendimento ao consumidor sobre doses falsificadas em Coxilha (RS) e, ap�s apurar a situa��o, fez uma den�ncia na secretaria de Sa�de do munic�pio.

Em fevereiro e mar�o, a Novo Nordisk foi alertada por um profissional de sa�de sobre a poss�vel falsifica��o dos medicamentos para dist�rbios do crescimento Norditropin FlexPro e Norditropin Simplexx.

Os medicamentos Victoza e Saxenda, indicados para diabete e obesidade, respectivamente, tamb�m foram falsificados.

Na vers�o falsa, os medicamentos tinham a apresenta��o em gotas e em c�psulas, quando as vers�es originais s�o subcut�neas.

A ag�ncia registrou ainda dois casos de falsifica��o do medicamento Defitelio (defibrotida), registrado no Brasil pela empresa Zodiac Produtos Farmac�uticos.

O rem�dio � usado por pacientes que tiveram complica��es ap�s a realiza��o de transplante de c�lulas-tronco.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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