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Estado de Minas INTOLER�NCIA

Com crian�as no carro, jovens s�o agredidas em manifesta��o pr�-governo em Bras�lia

"Levei um soco, fomos xingadas e o carro foi todo amassado por pessoas que dizem defender a fam�lia, mas atacaram a minha", desabafou Kimberlly Oliveira


postado em 07/06/2020 18:17 / atualizado em 07/06/2020 18:26

Braço da vítima ficou marcado após agressões(foto: Arquivo Pessoal)
Bra�o da v�tima ficou marcado ap�s agress�es (foto: Arquivo Pessoal)
Manifestantes que estavam em um ato de apoio ao presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) agrediram duas jovens e atacaram um carro com duas crian�as na noite do �ltimo s�bado. O ataque aconteceu enquanto elas passavam pela Pra�a dos Tr�s Poderes. Nesta segunda, uma ocorr�ncia ser� homologada e elas v�o passar por exames de corpo de delito. 

“As agress�es foram gratuitas. Um homem que estava no protesto viu que eu estava de cara fechada, me encarou de fora do carro e quis tirar satisfa��o, s� falei que aquilo era rid�culo e ele come�ou a me chamar de put*, vagabunda, comunista, dem�nio”, conta Kimberlly Oliveira, de 24 anos.

A estudante diz que a viol�ncia verbal se transformou em f�sica com ajuda de outros manifestantes. “Minha amiga e eu ouvimos algo bater no carro, que tinha duas crian�as, de 3 e 10 anos, ent�o sa�mos para nos defender. L� fora, um homem de bon� me deu um soco t�o forte que meu celular caiu no ch�o”, lamenta.

A jovem conta que a amiga tamb�m sofreu agress�es, enquanto o carro foi alvo de chutes e tapas. “Por pessoas que dizem defender a fam�lia, mas atacaram a minha”, desabafou Kimberlly. As v�timas procuraram aux�lio da Pol�cia Militar no local, mas contam que foram orientadas a sair do local e desencorajadas a prestar queixa

A PM informou em nota que “foi acionada por uma mulher que disse ter sido agredida por manifestantes”, mas que “os militares conversaram com ela com o intuito de identificar os poss�veis agressores” e ela n�o soube apontar quem seriam os respons�veis. “Apesar da insist�ncia dos policiais para que ela registrasse a ocorr�ncia, ela se negou a faz�-lo”, finalizou a corpora��o. 


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