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Estado de Minas GERAL

Congestionamento no Rio aumenta 500% em 1� dia ap�s flexibiliza��o


postado em 08/06/2020 20:54

No primeiro dia �til depois que o governador Wilson Witzel (PSC) flexibilizou o isolamento social que vigorava desde mar�o no Estado do Rio de Janeiro em fun��o da covid-19, nesta segunda-feira, 8, a capital fluminense registrou congestionamentos no tr�nsito at� 500% acima das �ltimas tr�s semanas e circula��o de pessoas pelas ruas quase igual � registrada antes da pandemia.

� tarde, a Justi�a suspendeu a flexibiliza��o autorizada por Estado e munic�pio, mas at� a noite a medida n�o havia surtido efeito sobre o deslocamento de pessoas e ve�culos. Em decreto divulgado �s 23h24 da �ltima sexta-feira, 5, Witzel liberou o funcionamento de shoppings centers, bares e restaurantes, com restri��es quanto � lota��o. Em outro decreto no mesmo dia, o governador tamb�m determinou que metr�, trens e barcas voltem a circular sem restri��es de acesso. At� sexta, s� trabalhadores de servi�os essenciais eram autorizados a ingressar nesses meios de transporte. Desde s�bado, 6, a �nica restri��o se refere � lota��o de vag�es ou embarca��es.

No domingo, 7, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), anunciou que a capital n�o seguir� as recomenda��es do Estado, mas sim o seu pr�prio plano de flexibiliza��o, que entrou em vigor na ter�a-feira (2) e tem seis fases, com intervalos de 15 dias entre elas.

Por enquanto, al�m dos servi�os essenciais que se mantiveram abertos em todo o Brasil, como supermercados, padarias e farm�cias, est�o funcionando lojas de m�veis e decora��es e ag�ncias de ve�culos. Outra mudan�a v�lida a partir do dia 2 foi a autoriza��o para fazer exerc�cios f�sicos nos cal�ad�es da orla mar�tima (caminhar, por exemplo) e no mar (nadar ou surfar, por exemplo). Ficar parado na areia e no mar continua proibido. Novas autoriza��es ser�o concedidas a partir do 17, quando shoppings devem ser autorizados a funcionar.

Na pr�tica, por�m, o que se viu no final de semana e principalmente nesta segunda-feira foi a retomada do movimento quase igual ao de um dia comum. Segundo o Centro de Opera��es Rio, �rg�o da prefeitura que controla o fluxo de tr�nsito e outras ocorr�ncias na capital, �s 7h houve engarrafamento de 9 km. Nas tr�s segundas-feiras anteriores n�o havia nenhum congestionamento nesse hor�rio.

�s 8h a lentid�o chegou a 21 km. Nas tr�s semanas anteriores, a m�dia de congestionamento era de 5 km - houve um aumento de 320%, portanto. �s 11h havia 28 km de lentid�o, contra 7 km em m�dia nas tr�s semanas anteriores - neste caso, aumento de 300%. �s 15h foram registrados 18 km de congestionamento, quando o normal das semanas anteriores era 3 - aumento de 500%. E �s 18h havia 26 km de congestionamento, quando a m�dia era de 9 - aumento de 189%.

Pelas ruas, a circula��o de pessoas pareceu ter aumentado muito em rela��o ao per�odo em que todas as regras de isolamento estavam vigorando. At� a publica��o desta reportagem n�o haviam sido divulgados dados oficiais sobre a circula��o das pessoas, mas em Copacabana (zona sul), por exemplo, a reportagem contou, �s 15h30, 21 pessoas em um ponto de �nibus, 12 em outro e 14 em um terceiro, todos na rua Barata Ribeiro.

"Tinha que reabrir todo o com�rcio hoje, a decis�o do prefeito (de n�o liberar a abertura por enquanto) � sacanagem. Quem tiver que morrer que morra, u�", afirmou o dono de um restaurante na avenida Nossa Senhora de Copacabana que est� vendendo refei��es apenas para viagem. "Ainda n�o posso nem jogar meu futebol na praia, estou enferrujando", lamentou.

A lota��o no transporte p�blico, que nunca deixou de existir, ao menos em hor�rios de pico, mesmo quando as regras de isolamento eram mais r�gidas, agora voltou ao normal de antes da pandemia. O BRT Transoeste, por exemplo, funcionou superlotado durante boa parte da manh�.

A prefeitura afirma que ningu�m pode entrar depois que todos os assentos estiverem lotados, mas a concession�ria que administra o servi�o alega que s� agentes p�blicos t�m o poder de impedir a entrada de passageiros. A aplica��o de multas, pela prefeitura, e interven��es pontuais desses agentes n�o t�m conseguido evitar a superlota��o.


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