Onze pessoas foram indiciadas pela Pol�cia Civil de Minas Gerais por homic�dio culposo, quando n�o h� inten��o de matar, les�o corporal e contamina��o aliment�cia no inqu�rito que apura a intoxica��o de 42 pessoas por dietilenoglicol ap�s consumo da cerveja Belorizontina, da marca Backer. Do total de v�timas, as suspeitas eram que nove haviam morrido. Foram confirmadas pela investiga��o, no entanto, 29 v�timas, com sete mortes. N�o houve pedidos de pris�o.
O inqu�rito apontou t�cnicos da empresa como os principais respons�veis pela contamina��o. Foram indiciados por homic�dio culposo, les�o corporal culposa e contamina��o de produto alimentar o chefe de manuten��o e seis t�cnicos do setor de produ��o.
Tr�s integrantes do comando da Backer foram indiciados por contamina��o de produto aliment�cio e, dentro da legisla��o de Defesa do Consumidor, n�o dar publicidade a produto alimentar contaminado. Foi indiciado ainda testemunha que mentiu durante depoimento. Os nomes n�o foram revelados.
Segundo as investiga��es, o dietilenoglicol, utilizado no processo de externo de resfriamento da produ��o, vinha sendo lan�ado diretamente nos tanques que armazenavam a cerveja por rachaduras nos equipamentos.
Os primeiros casos de contamina��o surgiram no final do ano passado. Ao longo das investiga��es, no entanto, ficou comprovado que o vazamento ocorria desde 2018. "O que ocorreu foi acidental, mas pass�vel de puni��o", afirmou o delegado Fl�vio Grossi, respons�vel pelas investiga��es.
O inqu�rito, que durou cinco meses, foi conclu�do nesta ter�a-feira, 9.
Ficou comprovado, conforme as investiga��es, que a empresa n�o seguiu manuais das f�bricas dos equipamentos utilizados na produ��o e aplicaram produtos n�o previstos para o resfriamento da cerveja. O correto seria a utiliza��o de �lcool.
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