A parceria do Instituto Butant� com o laborat�rio chin�s Sinovac representa mais uma etapa da corrida pela vacina no mundo. Entre as 136 candidatas em estudo atualmente, dez est�o em fase cl�nica, com testes em humanos, e apenas uma j� se encontra na fase 3, o momento de testagem maci�a. Mesmo com o ritmo acelerado das pesquisas, especialistas preveem que campanhas de vacina��o devem ficar para o ano que vem.
Atualmente, tr�s pesquisas - do Reino Unido, da China e dos Estados Unidos - lideram a corrida. Segundo cientistas, uma vacina � considerada mais promissora ou adiantada quando se mostra eficaz em mais etapas dos testes pr�-cl�nicos (animais) e cl�nicos (humanos). Mas n�o significa necessariamente que ela seja a mais pr�xima de ser bem-sucedida.
"Quanto mais vacinas em est�gios avan�ados, melhor. Ela vai ser necess�ria no mundo todo. Existe muita pressa, mas tudo tem de ser feito de acordo com os protocolos de pesquisa", afirma a infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emilio Ribas.
A vacina da Universidade de Oxford, no Reino Unido, est� na fase mais avan�ada das testagens. Ela vai aferir a efic�cia em pelo menos 10 mil pessoas a partir do fim deste m�s. � o momento decisivo de teste da efic�cia.
A vacina � feita com um v�rus (adenov�rus) atenuado da gripe comum que infecta macacos. Esse v�rus serve de vetor para levar ao organismo humano uma c�pia produzida em laborat�rio de uma prote�na presente no novo coronav�rus. A ideia � que o organismo comece a produzir anticorpos capazes de reconhecer e atacar o v�rus verdadeiro em caso de uma infec��o real.
Especialistas apontam que a vacina da Oxford, a mais adiantada, deve iniciar a produ��o em larga escala at� o final do ano. Com isso, a imuniza��o poderia come�ar, em um cen�rio otimista, em abril. Al�m do desenvolvimento, h� fases importantes, como amplia��o da capacidade de produ��o, pol�tica e estrat�gia de vacina��o e distribui��o.
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GERAL
Dez de 136 vacinas em estudo est�o em fase cl�nica
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