Minist�rio da Sa�de lan�a campanha nacional para incentivar doa��o de sangue

O Minist�rio da Sa�de lan�ou nesta sexta-feira, 12, a Campanha Nacional de Doa��o de Sangue e, com isso, incentivou as pessoas a adotarem essa atitude solid�ria mesmo no momento de pandemia do novo coronav�rus. A pasta informou que os hemocentros refor�aram suas medidas de higiene e distanciamento social para garantir que a doa��o ocorra de forma segura.

Rodolfo Duarte Firmino, coordenador geral de Sangue e Hemoderivados do minist�rio, lembrou que, no Brasil, 100% das doa��es de sangue s�o volunt�rias. "� um ato que beneficia qualquer pessoa", disse, citando benef�cios para quem recebe e para quem doa.

O sangue � essencial em atendimentos de urg�ncia, por exemplo, cirurgias de grande porte e tratamentos de pessoas com doen�as cr�nicas. Segundo Firmino, o Pa�s � refer�ncia em pol�ticas respons�veis e seguras para a doa��o de sangue, cuja experi�ncia � utilizada em coopera��es com pa�ses como Uruguai, El Salvador, Honduras, Equador, Rep�blica Dominicana e Fran�a.

No Brasil, 1,6% da popula��o � doadora, ou seja, 16 em cada mil brasileiros doam sangue. "Ainda � um n�mero que a gente considera que cabe uma expans�o, um crescimento", disse o coordenador. A Organiza��o Mundial da Sa�de preconiza que o ideal � que 1% da popula��o seja doadora. Do total de doadores, 60% s�o homens, 40% s�o mulheres e 63% s�o maiores de 29 anos.

Firmino destacou que as doa��es de sangue no Pa�s t�m sofrido tend�ncia de queda ao longo dos �ltimos quatro anos, mas, por outro lado, h� uma tend�ncia crescente da necessidade de transfus�o de sangue. Alguns requisitos b�sicos para doar sangue s�o ter entre 16 e 69 anos, n�o ter ingerido bebida alco�lica 12 horas antes da doa��o, pesar ao menos 50 quilos e ter boas condi��es de sa�de. Firmino destacou que todo sangue coletado � testado e s� � liberado para uso ap�s confirmar que � um material saud�vel.

Franco Duarte, secret�rio de Aten��o Especializada, disse que o Minist�rio da Sa�de vai seguir a decis�o do Supremo Tribunal Federal de permitir que homossexuais possam contribuir nas doa��es de sangue. "Se j� tem decis�o do guardi�o da nossa Constitui��o, cabe ao Minist�rio da Sa�de cumprir o que foi decidido", disse. Ele indicou que, caso a pr�tica n�o seja observada, pode-se acionar a ouvidoria da pasta para que se abra um processo administrativo adequado ou se atue junto ao Estado ou munic�pio respons�vel pela gest�o da coleta.