Inc�ndio destr�i parte de im�vel e acervo do museu de Hist�ria Natural de MG

Um inc�ndio na manh� desta segunda-feira, 15, destruiu pelo menos parte de im�vel e acervo do Museu de Hist�ria Natural e Jardim Bot�nico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no bairro Horto, regi�o leste de Belo Horizonte. Ainda n�o foi divulgado relat�rio sobre os danos provocados pelas chamas. N�o h� registro de feridos. As pol�cias Federal e Civil de Minas Gerais investigam as causas do inc�ndio.

O fogo teve in�cio por volta das 6h30 e foi comunicado aos bombeiros por funcion�rios. Segundo a UFMG, o inc�ndio atingiu im�vel da chamada Reserva T�cnica 1, onde, ainda segundo a universidade, fica parte do acervo que n�o est� em exposi��o. O museu abriga 265.664 pe�as e esp�cimes nas �reas de arqueologia, paleontologia, geologia, bot�nica, zoologia, cartografia hist�rica, etnografia e arte popular. A biblioteca do centro mant�m 3.750 livros e 19.134 n�meros de jornais e revistas nacionais e estrangeiros.

O local est� sendo periciado por agentes da PF e da Pol�cia Civil ao longo da tarde desta segunda-feira. A reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, afirmou em nota "que estar�, junto com diretoria e equipe do museu, em busca de alternativas e solu��es no sentido de reparar de forma c�lere os danos causados", al�m de se colocar � disposi��o para colaborar com as autoridades respons�veis pela per�cia.

A reitoria manifestou ainda "imenso pesar" pelo inc�ndio, que tratou como um "importante patrim�nio da institui��o". O inc�ndio causou como��o no meio acad�mico de Minas Gerais. A Pontif�cia Universidade Cat�lica de Minas Gerais (PUC-MG), que mant�m o Museu de Ci�ncias Naturais no bairro Cora��o Eucar�stico, regi�o Oeste da capital mineira, se colocou � disposi��o da UFMG, "disponibilizando toda a experi�ncia e conhecimento t�cnico de seus pesquisadores no que for necess�rio e poss�vel para a r�pida recupera��o do acervo perdido". Em 2013, o museu da PUC tamb�m sofreu inc�ndio.

O Museu de Hist�ria Natural da UFMG foi criado em 1968. A �rea ocupada pelas duas institui��es � de 600 mil metros quadrados. No s�culo XIX, o territ�rio pertencia a uma fazenda. Em 1953 foi Instituto Agron�mico. O reconhecimento como Jardim Bot�nico foi concedido pelo Minist�rio do Meio Ambiente em 2010.