O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de S�o Paulo, foi desinfetado por 40 militares do 1� Batalh�o de Defesa Qu�mica, Biol�gica, Radiol�gica e Nuclear (1� Btl DQBRN). A opera��o durou cerca de 1 hora e 40 minutos e foram utilizados 2 quilos de BX24, produto italiano � base de cloro e detergente, dilu�dos em �gua. A medida busca diminuir a propaga��o do novo coronav�rus, na semana em que o Aeroporto de Congonhas come�a a aumentar o n�mero de voos.
"Quando passamos esse produto, o ambiente � zerado, eliminamos tudo que esteja nele naquele momento. Depois, h� a preocupa��o com o trabalho de manuten��o, e por isso foi realizada uma capacita��o para os funcion�rios do aeroporto realizarem o trabalho com produtos comuns e de maneira menor, em locais pontuais com maior aglomera��o", afirmou o Tenente-Coronel Domingues, comandante do 1� Btl DQBRN, em entrevista ao Estad�o.
Mesmo com a desinfec��o do aeroporto, Domingues alerta para que a popula��o continue preocupada com as medidas de higiene no local, como usar m�scara, passar �lcool em gel nas m�os e manter a distanciamento de dois metros. "Depois que diminui a concentra��o do BX24 no ambiente e com a circula��o de pessoas, o espa�o volta a ficar suscet�vel a novas contamina��es".
O batalh�o, refer�ncia nacional em assist�ncia e prote��o qu�mica, � o �nico do Ex�rcito Brasileiro e fica localizado no Rio de Janeiro. Em S�o Paulo desde a semana passada, os militares j� desinfetaram tamb�m o Hospital Guilherme �lvaro, em Santos, o Hospital Santo Amaro, em Guaruj�, a Pra�a da Bandeira, em Ca�apava, a Academia da For�a A�rea (AFA), em Pirassununga, o Hospital Militar de �rea de S�o Paulo (HMASP), na capital paulista, e o Quartel-General Integrado, sede do Comando Militar do Sudeste (CMSE).
A opera��o no Aeroporto de Congonhas ocorreu ap�s o 1� Btl DQBRN procurar a Infraero. O superintendente da empresa p�blica federal do Aeroporto de Congonhas, Jo�o M�rcio Jord�o, falou que a a��o foi realizada em um momento importante, porque a circula��o voltou a crescer ap�s o n�mero de voos cair quase cerca de 90%. O local j� havia tomado outras medidas, como a instala��o de faixas para marcar a dist�ncia de 2 metros em locais com filas, dispensers de �lcool em gel e placas de acr�lico em frente aos balc�es de check in.
"Veio em boa hora, para somar a tudo o que a Infraero j� estava fazendo, somando as a��es. Nos d� uma seguran�a maior nesse momento de retomada, com a malha a�rea mais robusta", disse Jord�o, ao Estad�o.
Nesta ter�a-feira, por exemplo, a previs�o era de 50 voos no Aeroporto de Congonhas. Antes da pandemia, eram quase 300 voos por dia. O aeroporto n�o fechou, mas chegou a ter queda de 90% no n�mero de decolagens e pousos, com praticamente apenas movimenta��o de aeronaves executivas.
"A tend�ncia � de que comece a aumentar a circula��o a partir desta semana. Vai depender dos decretos de governos. Porque, al�m do medo da popula��o, temos alguns Estados com restri��es. Conforme come�a a ter a reabertura do com�rcio nos Estados, melhora essa movimenta��o no aeroporto", afirmou o superintendente da Infraero em Congonhas. "Voltar ao que era ainda vai demorar, � dif�cil. Imagino que vai levar pelo menos mais uns dois meses, s� para setembro ou outubro", acrescentou.
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