Os n�meros divergem do balan�o oficial do Conselho Nacional de Secret�rios de Sa�de. Para o Conass, foram registrados mais 1.022 �bitos pela COVID-19 nas �ltimas 24 horas, o que deixa o Brasil com 49.976 v�timas. O pa�s ainda teve um acr�scimo de 34.666 casos confirmados da doen�a, alcan�ando um total de 1.067.579 pessoas infectadas.
As estat�sticas divulgadas pelo Conass bateram com o balan�o oficial do Minist�rio da Sa�de. Segundo a pasta, o Brasil chegou a 520.734 pacientes recuperados desde o in�cio da pandemia. Outras 496.869 pessoas est�o em acompanhamento em casa ou em unidades de sa�de.
Ainda de acordo com as informa��es do boletim, a taxa de letalidade no pa�s � de 4,7% e a taxa de mortalidade � de 23,8 pacientes a cada 100 mil habitantes. A taxa de incid�ncia da doen�a � de 508 pessoas por 100 mil habitantes.
S�o Paulo e Rio de Janeiro seguem como os estados com n�meros mais altos de incid�ncia da doen�a no pa�s.
Com mais 4.135 registros de casos nas �ltimas 24 horas, S�o Paulo alcan�ou neste s�bado 215.793 confirma��es de infec��o pelo novo coronav�rus. O n�mero de �bitos chegou a 12.494, com 262 mortes a mais do que na sexta-feira.
J� o Rio de Janeiro registrou 229 mortes por COVID-19 nas �ltimas 24 horas. Com os novos �bitos, o total de v�timas da doen�a chegou a 8.824. No estado, 95.537 pessoas j� testaram positivo para a doen�a.
Em Minas, o n�mero de pessoas que testaram positivo aumentou em 1.253, saltando de 26.052 na sexta-feira para 27.305 casos, uma amplia��o de 4,8%. Ao todo, j� morreram 636 pacientes v�timas da COVID-19 no estado.
O Minist�rio da Sa�de divulgou orienta��es para a "retomada segura das atividades e o conv�vio social seguro". O texto traz recomenda��es gerais sobre distanciamento social, etiqueta respirat�ria, higieniza��o de ambientes e uso de equipamentos de prote��o individual, como m�scaras e tamb�m orienta a elabora��o de "plano de a��o para a retomada" por todos os setores.
A portaria, no entanto, reconhece que cabe �s autoridades locais avaliar o cen�rio epidemiol�gico para afrouxar ou n�o restri��es contra a COVID-19.
Para especialistas, n�o s� o Brasil come�ou o relaxamento das medidas de isolamento social no momento errado, quando a curva ainda est� na ascendente, como n�o tomou as medidas necess�rias para evitar novos surtos.
A Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) mostrou preocupa��o com a capacidade de leitos do Brasil, mas afirmou que o "pa�s tem dado conta". O diretor do �rg�o, Michael Ryan aconselhou que governo e sociedade civil trabalhem juntos contra a dissemina��o da COVID-19.
Ao mesmo tempo que prefeitos e governadores discutem sobre a flexibiliza��o do isolamento social, o Brasil chega ao seu per�odo mais devastador do coronav�rus. Especialistas apontam que julho pode ser o auge do pico no pa�s, com possibilidade de estabiliza��o a partir de agosto.