"A expectativa � de que com essa reclassifica��o, eles (bares e restaurantes) possam retomar as atividades a partir de segunda-feira", disse o prefeito Bruno Covas (PSDB), em transmiss�o de v�deo nas redes sociais realizada nesta quarta, 24. O plano de flexibiliza��o da quarentena � dividido em cinco fases e h� uma lista de atividades liberadas para cada uma delas. Cada regi�o � classificada em uma etapa, segundo a gravidade local da pandemia. A capital est� hoje na fase laranja, que permite reabrir shoppings e lojas, mas veta bares, restaurantes e academias.
Os bares ter�o de respeitar uma dist�ncia de ao menos 1,5 metro entre as mesas e s� poder�o funcionar por seis horas por dia, recebendo apenas 40% da capacidade de p�blico. Funcion�rios ter�o de ter a temperatura aferida diariamente e ter�o de oferecer �lcool em gel para clientes.
A cidade de S�o Paulo registrou nos �ltimos sete dias uma redu��o de 6,97% no n�mero de interna��es de casos suspeitos e confirmados de covid-19 (na compara��o com os sete dias anteriores, de 5.743 para 5.343) e registra taxa de ocupa��o das UTIs de 57%. S�o crit�rios, segundo t�cnicos da Prefeitura ouvidos pelo Estad�o, que habilitam a cidade a ampliar o relaxamento da quarentena, possibilitando a migra��o da fase laranja para a fase amarela.
Na live do Ita� BBA via LinkedIn, nesta quarta, Covas disse que a gest�o Jo�o Doria (PSDB) anunciar� a reclassifica��o dos munic�pios nesta sexta, e afirmou que "nossa expectativa � de que agora, com essa reclassifica��o, a cidade de SP entre na fase 3, na fase amarela". Segundo o prefeito, a fase "permite a reabertura por seis horas por dia dos restaurantes aqui na cidade de S�o Paulo. Claro que eles nunca deixaram de funcionar, a maioria deles passou para entregar delivery. Sabemos da dificuldade que foi para esse setor passar por todo esse per�odo."
Os protocolos com os bares n�o foram assinados ainda para que a a��o n�o seja interpretada como press�o por parte da Prefeitura sobre o governo Doria, que ainda n�o confirmou a mudan�a de patamar do munic�pio. Diante disso, alguns detalhes da retomada desses estabelecimentos ainda est�o em aberto.
"Do hor�rio de funcionamento de seis horas, a negocia��o � que ela possa ser escalonada, sendo tr�s horas no almo�o e tr�s horas no jantar", disse o vereador Rodrigo Goulart (PSD), dono de restaurantes que vem intermediando negocia��es entre a Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e a Prefeitura. Covas recebeu, no dia 8, uma comiss�o de associa��es de bares.
Os bares reivindicam que, al�m da autoriza��o para voltar a receber clientes, a cidade os libere a montar mesas nas cal�adas, sem cobran�a de Termo de Permiss�o de Uso (TPU) e permita que as taxas pagas para o uso durante os meses de pandemia possam ser usadas para liberar as cal�adas no mesmo per�odo, do ano que vem. A mudan�a teria de passar pela C�mara Municipal.
Barbearias e sal�es de beleza tamb�m devem reabrir
Com a mudan�a de fase da capital, barbearias e sal�es de beleza tamb�m poder�o reabrir as portas, novamente seguindo protocolos de seguran�a j� negociados com a Prefeitura: limite de 40% da capacidade e de seis horas de opera��o di�ria.
Al�m disso, shoppings e com�rcio de rua poder�o ampliar de quatro para seis o hor�rio de funcionamento comercial, e ampliar o limite de p�blico sendo atendido de 20% para 40% da capacidade.
Covas citou a expectativa de amplia��o da reabertura ao comentar o resultado do inqu�rito sorol�gico que a cidade vem desenvolvendo, que apontou que mais de 1,16 milh�o de moradores da cidade j� tiveram contato com a doen�a.
"O �ltimo inqu�rito sorol�gico mostrou que a taxa de letalidade aqui no munic�pio � de 0,5%, valor abaixo do que o restante do mundo vem trabalhando de taxa de letalidade, que �s vezes passa de 1% em v�rios pa�ses europeus", afirmou. "E, agora, a gente come�a j� na fase da flexibiliza��o, estamos na fase 2, esperamos em breve passar para a fase 3 de flexibiliza��o, com uma grande quantidade de pessoas j� imunizadas na cidade de S�o Paulo", complementou.
"Infelizmente n�o tinha nenhum manual para abrir para passar por uma situa��o como essa, mas acho que foi uma experi�ncia exitosa, com v�rios acertos", disse o prefeito.
Covas afirmou ainda que, at� o fim deste m�s, a cidade deve chegar a um total de 1.500 leitos de UTI reservados para pacientes com covid-19, e que a capital tem capacidade de testagem de 3.800 pessoas por dia. "Nenhum suspeito deixamos de testar desde o in�cio da pandemia. Falando a� em torno de 300 mil pessoas testadas na cidade."
At� o momento, 6.722 pessoas morreram por infec��o pelo novo coronav�rus na cidade, considerando apenas os casos confirmados.