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Estado de Minas GERAL

Sedativos para intubar ficam escassos e at� 287% mais caros, dizem hospitais

Hospitais privados v�o notificar a C�mara de Regula��o do Mercado de Medicamentos (CMED), caso o valor do f�rmaco ultrapasse o pre�o tabelado pelo governo


postado em 25/06/2020 14:33 / atualizado em 25/06/2020 21:43

Indústria de medicamentos afirma que tem estoque dos produtos, mas não consegue atender licitações de longo prazo(foto: Reprodução)
Ind�stria de medicamentos afirma que tem estoque dos produtos, mas n�o consegue atender licita��es de longo prazo (foto: Reprodu��o)

Al�m de dificuldade para encontrar medicamentos essenciais para sedar e intubar pacientes graves da covid-19, hospitais privados apontam aumento no valor destes f�rmacos durante a pandemia. Segundo levantamento da Associa��o Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o valor dos sedativos cloreto ou maleato de midazolam, por exemplo, subiu 287,44% e 64% dos associados apontam dificuldade para encontr�-los.

 

 

O medicamento mais escasso � o besilato de cisatrac�rio, segundo a entidade. Al�m do aumento de 50% no valor, 83% dos hospitais ligados � Anahp t�m dificuldade para compra deste produto. Os dados foram coletados em 27 de maio.

A associa��o elencou sete produtos usados no procedimento de intubar pacientes, aplicado para melhorar a ventila��o. O aumento de pre�os de tr�s destes produtos est� acima de 100%.

A entidade afirma que hospitais privados v�o notificar a C�mara de Regula��o do Mercado de Medicamentos (CMED), caso o valor do f�rmaco ultrapasse o pre�o tabelado pelo governo.

A falta de insumos para intubar pacientes tamb�m � sentida na rede p�blica. Segundo levantamento do Conselho Nacional de Secret�rios de Sa�de (Conass), 22 unidades da federa��o t�m estoques zerados para ao menos um medicamento deste tipo.

A ind�stria de medicamentos afirma que tem estoque dos produtos, mas n�o consegue atender licita��es de longo prazo. Deputados federais de comiss�o que acompanha a resposta � covid-19 prometem questionar se distribuidores de medicamentos est�o estocando produtos para vender a pre�os mais altos.

Estado com maior n�mero de casos e �bitos, S�o Paulo tem, no SUS, estoques zerados de 10 dos 22 produtos usados para intubar pacientes listados pelo Conass. Outros 5 f�rmacos se esgotam em menos de uma semana.

Uma sa�da para a falta de insumos nas redes p�blica e privada � debatida pelo menos desde o come�o de junho. O Minist�rio da Sa�de promete mediar compras de Estados e munic�pios, abrindo uma "ata de registro de pre�os", para centralizar as compras e evitar uma esp�cie de leil�o entre os entes. Al�m disso, o minist�rio promete realizar uma busca emergencial no mercado internacional por meio de fundo rotativo da Organiza��o Pan-Americana de Sa�de (Opas).

As chegada dos medicamentos, no entanto, n�o deve ser imediata. O assessor da Secretaria Executiva do Minist�rio da Sa�de Alessandro Glauco afirmou na quarta-feira, 24, a deputados, que uma licita��o ampla s� ser� lan�ada daqui duas ou tr�s semanas.


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