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Estado de Minas Bras�lia

Servidor do Itamaraty � acusado de agredir e atear fogo em transexual

Acusado bateu na v�tima, jogou �lcool, colocou fogo nas costas dela e depois tentou apagar


25/06/2020 21:16 - atualizado 25/06/2020 22:10

Palácio do Itamaraty(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Pal�cio do Itamaraty (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Um servidor do Minist�rio das Rela��es Exteriores � acusado de ter ateado fogo em uma transexual. O caso ocorreu em 12 de junho, na Asa Norte, mas s� veio � tona ap�s mulheres transg�neros promoverem um protesto nesta quinta-feira (25/6), em frente ao Complexo da Pol�cia Civil, para pedir respeito nos atendimentos. A mulher, que trabalha como prostituta, teria decidido ir embora, mas o cliente, identificado como Anderson Felype de Souza Caxeta, jogou �lcool em gel nas costas dela e ateou fogo. 

Como conta no boletim de ocorr�ncia registrado na 5ª Delegacia de Pol�cia (�rea Central), a v�tima relatou que foi contratada pelo homem na madrugada do dia 12 de junho, para acompanh�-lo no uso de drogas e ingerir bebidas alco�licas. A transexual chegou por volta das 3h da madrugada com uma amiga. A colega, no entanto, teria sido hostilizada pelo servidor e decidiu ir embora. 

Ainda de acordo com o boletim, Anderson passou a agredi-la e a segurou pelos bra�os, jogou �lcool e ateou fogo nas costas da v�tima. O acusado teria se arrependido em seguida e tentou apagar as chamas. A mulher saiu do apartamento correndo e desceu do pr�dio. Na sa�da, ela se deparou com uma moradora, que acionou o Corpo de Bombeiros. A v�tima recebeu atendimento m�dico no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). 
 
O servidor foi liberado da delegacia ap�s assumir o compromisso de comparecer em ju�zo. A v�tima foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML).

Manifesto 

Nesta quinta-feira, coletivos de mulheres transg�nero do Distrito Federal se reuniram em frente ao Complexo da Pol�cia Civil para pedir respeito durante os atendimentos.

O grupo entregou uma carta ao diretor-geral da PCDF, Robson C�ndido da Silva, com todas as solicita��es. Entre elas, est� o pedido de que todos os homic�dios e tentativas de homic�dio de mulheres trans e travestis sejam inicialmente considerados como feminic�dio ou tentativa de feminic�dio, o que j� acontece no caso de mulheres cisg�nero, isto �, que se identificam com o g�nero com o qual nasceram.
 
Tamb�m � solicitado que casos de viol�ncia cometidos no �mbito familiar sejam tipificados pela lei Maria da Penha e que os servidores das Delegacias Especializadas no Atendimento � Mulher (Deam) sejam capacitados para o atendimento �s mulheres trans e travestis tamb�m.
 
Durante a reuni�o, o diretor-geral da PCDF analisou os pedidos, se comprometeu a criar um grupo de trabalho para avan�ar nas propostas apresentadas e convidou as ativistas do movimento de pessoas trans e travestis do DF e Entorno para participarem.


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